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Teoria da "internet morta" ganha nova força com avalanche de conteúdos gerados por IA

Uma teoria fashionable em fóruns conspiratórios há quase uma década ganhou novos contornos em 2024: a de que a net estaria "morta", substituindo aos poucos os conteúdos humanos por produções feitas por inteligência artificial.

Conhecida como Dead Internet Theory, ou teoria da net morta, a ideia surgiu nos anos 2010 e sustenta que a maior parte bash conteúdo visto atualmente online já não é mais criada por pessoas reais.

Em vez disso, o que domina redes sociais, buscadores e sites seria um fluxo crescente de conteúdo gerado por IA — algo que até pouco tempo parecia ficção, mas que hoje soa, para muitos, como plausível.

A parte mais conspiratória bash argumento, que sugere que governos e grandes corporações coordenaram intencionalmente essa substituição para controlar a opinião pública, continua improvável. Manter uma operação dessas em segredo envolveria milhares de pessoas e uma logística planetary difícil de sustentar sem vazamentos.

No entanto, o núcleo da teoria — a substituição gradual de conteúdo humano por worldly sintético — já é perceptível.

Desde o lançamento bash ChatGPT, nary fim de 2022, o uso de modelos de linguagem e geradores de imagem explodiu. Textos, vídeos, narrativas, imagens e até perfis inteiros nas redes passaram a ser produzidos por ferramentas automatizadas.

TikTok, Facebook e o novo mar de conteúdo artificial

A situação se intensificou em plataformas como o TikTok, onde, segundo usuários, um em cada três vídeos já exibe sinais de ter sido inteiramente gerado por IA — da narração ao roteiro e às imagens.

No Facebook, a situação é similar: é possível encontrar conteúdos como o "Shrimp Jesus", montagem bizarra que viralizou e se tornou símbolo da epoch dos algoritmos que reproduzem e amplificam qualquer coisa visualmente impactante, seja verídica ou não.

Outro marco foi a leva de memes "brain rot" com personagens como Tung Tung Sahur e Cappuccina Ballerina que apesar terem origem lúdica nary wit e estranhamento gerado pelas imagens criadas por IA, indicam que o próprio ruído estético criado por chatbots já tomam espaço nary que antes epoch pensado coletivamente entre e somente humanos.

Personagem "braing rot" Tung Tung Sahur: associado a vídeos virais com danças exageradas, movimentos repetitivos ou edições absurdas.

Especialistas apontam que o excesso de conteúdo artificial reduz a diversidade criativa e obscurece produções originais. Também dificulta a verificação de fatos e a construção de confiança em fontes legítimas.

Embora ainda distante de um "colapso" da internet, como preveem os defensores mais radicais da teoria, o avanço das tecnologias de geração de conteúdo já está mudando de forma concreta a maneira como usuários interagem com a rede e consomem informação. A net pode não estar morta, mas parece cada vez menos humana.

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