Nascido Stephen Yaxley-Lennon, Tommy Robinson, de 42 anos, mantém laços estreitos com o movimento MAGA (Faça a América Grande Novamente), do presidente Donald Trump, que, nas suas palavras, lhe serve de inspiração.
“Só existe um país no mundo, um governo, que luta por toda a nossa liberdade de expressão. Não é o nosso governo. Certamente não é a União Europeia. É o Partido Republicano nos Estados Unidos. É J.D. Vance. É Donald Trump”, bradou.
O ativista conta com o apoio incondicional do bilionário Elon Musk, ex-aliado de Trump, que durante o mega protesto falou aos simpatizantes por videoconferência, pregando a dissolução do Parlamento britânico e a mudança do governo, comandado pelo premiê Keir Starmer.
"Quer você escolha a violência ou não, a violência virá até você. Ou você luta ou morre", conclamou Musk à multidão.
Em 2018, Robinson foi banido do Twitter e outras redes sociais, por violações das políticas de discurso de ódio, mas voltou triunfante em 2022 à plataforma, após a sua aquisição pelo magnata sul-africano naturalizado americano.
A biografia de Tommy Robinson é repleta de condenações criminais, que incluem agressão, fraude de passaporte, fraude hipotecária e desacato ao tribunal. Ele cumpriu quatro penas de prisão, às quais se refere como tentativas de silenciá-lo.
Na última sentença, foi condenado por difamação, por amplificar falsamente acusações de que um refugiado sírio era responsável por atacar jovens inglesas.
Em sua cruzada xenófoba e anti-islâmica e palavras carregadas contra a imigração, Robinson defende a chamada “teoria da grande substituição”, a tese conspiratória e supremacista sobre a extinção da raça branca, que ecoa fortemente nos círculos da extrema direita na Europa e nos EUA.
Como líder da Liga de Defesa Inglesa, em 2009 atraía os torcedores hooligans para protestos violentos contra muçulmanos por todo o país. Não por acaso, o discurso inflamado reverberou no protesto de sábado, mais como uma partida de futebol do que um comício.
Robinson surpreendeu por energizar a insatisfação de uma parcela de britânicos em relação ao tema da imigração, que se tornou sensível no país. A manifestação gigantesca de seguidores, repleta de bandeiras britânicas, contrastava com outra marcha, de cinco mil pessoas, em apoio aos imigrantes.
Mas ele ainda permanece como um pária entre a classe política. Até Nigel Farage, o líder do controverso partido de ultradireita Reforma, o rejeita por ser muito extremista. Diante do maior protesto nacionalista da História recente do Reino Unido, o ativista parecia ignorar os desafetos políticos: “Nós surfamos na tempestade, resistimos à tempestade e hoje somos a tempestade.”

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1 mês atrás
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