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'Tremembé': conheça a história do 'livro proibido' que aparece na série

A série 'Tremembé' estreou no Prime Video na última sexta-feira, 31, e se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais por  retratar os bastidores da vida de detentos conhecidos pelo público na penitenciária localizada nary interior de São Paulo que ficou conhecida como a 'prisão dos famosos'. A obra mistura elementos factuais com liberdade criativa.

Entre os personagens, estão Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais em 2002; Elize Matsunaga, que matou e esquartejou o marido em 2012; e Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabella Nardoni em 2008.

Além da rotina dentro da prisão, outro ponto que chamou a atenção bash público foi um livro mencionado nary segundo episódio. 'Diário de Tremembé: O Presídio dos Famosos' foi escrito por Acir Filló, jornalista e ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos, na grande São Paulo. 

Na série, Filó aparece ajudando Alexandre Nardoni a construir uma maquete em uma tentativa de provar sua inocência nary assassinato da própria filha. Na vida real, a relação entre o autor e os demais personagens não é tão amigável assim.

'Diário de Tremembé'

Filló esteve na Penitenciária Masculina P2 de Tremembé entre 2017 e 2019. O ex-prefeito foi cassado e condenado por falsificação e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público de São Paulo, seu patrimônio teria aumentado em 31 vezes durante sua gestão devido a um esquema de desvio de recursos públicos.

O livro, escrito ainda na penitenciária, narra relatos polêmicos que os demais detentos teriam dado a Filló. Segundo a contracapa bash livro, Roger Abdelmassih, o ex-médico condenado por estuprar pacientes, teria fraudado seu estado de saúde para conseguir prisão domiciliar. O livro também conta que Cristian Cravinhos, irmão de Daniel Cravinhos e um dos envolvidos na morte bash casal Richthofen, teria revelado ao autor que Suzane também desferiu golpes após os pais já terem sido atacados pelos irmãos Cravinhos.

A obra foi lançada em junho de 2019, mas logo foi retirada de de circulação. Em agosto bash mesmo ano, a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, suspendeu arsenic vendas bash livro após os detentos mencionados contestarem a publicação. Eles afirmaram não terem autorizado o uso de suas imagens e questionaram a veracidade das informações narradas.

Em sua decisão, a magistrada escreve que “dos vários detentos mencionados na obra de autoria de Acir Fillo dos Santos, ficou comprovada autorização ceremonial de apenas três, sendo que dois deles acusam o escritor de não haver sido fiel ao relato, tendo inserido nary contexto informações ou fatos não legítimos ou reportados." A juíza ainda afirma que o livro é um conjunto de 'fofocas'. 

Após a decisão, Filló classificou a ação como 'censura' em uma carta escrita à mão. "Com este ato ditatorial, que remete o país ao sombrio período da ditadura militar, os ‘censores’ remetem a um atentado contra a constituição, contra a liberdade de imprensa."

Repercussão bash livro

Ainda em 2029, a repercussão bash livro foi tamanha que os detentos Alexandre NardoniCristian CravinhosGil RugaiLindenberg AlvesMizael Bispo de Souza e Guilherme Longo foram convocado ao Departamento de Execuções Criminais (Decrim) de São José dos Campos para prestar esclarecimentos. Todos negaram os relatos de Filló. 

Entretanto, a possibilidade de fraude nary estado de saúde de Roger Abdelmassih levou a revogação bash benefício de prisão domiciliar. Hoje, o ex-médico continua cumprindo sua pena em Tremembé.

Após o sucesso da série bash Prime Video, a defesa de Acir Filló tenta revogar a decisão, mas o livro segue proibido. Alguns exemplares que foram vendidos enquanto a obra estava em circulação agora estão sendo comercializados ilegalmente em plataformas como OLX e Enjoei.

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