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Trump conclui viagem ao Oriente Médio, marcada por reaproximação com Síria e promessas de investimentos

A viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio terminou nesta sexta-feira (16), nos Emirados Árabes Unidos. A visita foi marcada por promessas de investimentos bilionários nos Estados Unidos, mas também pelo fim das sanções impostas à Síria e pelo otimismo nas negociações com o Irã.

O republicano recebeu muitas promessas de investimentos: US$ 600 bilhões da Arábia Saudita, um contrato com a Boeing de US$ 200 bilhões no Catar e US$ 1,4 trilhão dos Emirados Árabes Unidos em investimentos durante os próximos 10 anos.

"É o maior investimento já feito, e realmente valorizamos. E vamos tratá-los como vocês merecem, de forma magnífica", agradeceu Trump ao presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed, em uma reunião nesta quinta-feira (15).

A Casa Branca também detalhou que foram assinados acordos no valor total de 200 bilhões de dólares, incluindo um pedido de US$ 14,5 bilhões para a Boeing e para a GE Aerospace, além da participação do grupo ADNOC em um projeto de 60 bilhões de dólares nos Estados Unidos.

O cumprimento dos valores de investimento e contratos tão elevados costuma ser difícil de verificar a longo prazo.

Segundo o jornal local "The National", os Emirados Árabes Unidos também buscam uma aliança com os Estados Unidos no setor de tecnologia e Inteligência Artificial (IA).

Os países do Golfo, que estão entre os principais exportadores de petróleo do mundo, apostam na IA na estratégia de diversificar suas economias e querem garantir o acesso à tecnologia de ponta americana.

Donald Trump conversando com a imprensa no fim de sua viagem ao Golfo Pérsico — Foto: Brendan SMIALOWSKI / AFP

Além do componente econômico, a viagem de Trump incluiu declarações e gestos impactantes sobre as várias crises que abalam a região, como o novo governo na Síria, a guerra em Gaza ou o programa nuclear do Irã.

E sobre a Faixa de Gaza, Trump reiterou sua vontade de assumir o controle do território palestino, destruído por 19 meses de guerra entre Israel e Hamas, e transformá-lo em "uma zona de liberdade".

O republicano confirma com a viagem uma ruptura radical com a diplomacia de seu antecessor democrata Joe Biden, baseada em parte no respeito aos direitos humanos.

Em seu primeiro dia na capital saudita, Trump apoiou os regimes da região e criticou as estratégias diplomáticas ocidentais baseadas na promoção da democracia.

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