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Trump confirma avanço em acordo com a China sobre venda do TikTok

“Também foi fechado um acordo sobre uma certa empresa que os jovens do nosso país queriam muito salvar”, escreveu Trump em uma postagem nas redes sociais.

Segundo Trump, a reunião comercial entre os dois países, realizada em Madri, “correu muito bem”. “O relacionamento continua forte!”, afirmou o republicano na Truth Social.

Nesta segunda-feira, autoridades dos dois países iniciaram o segundo dia de negociações em busca de consenso sobre temas delicados, como tarifas e a exigência dos EUA para que a empresa chinesa ByteDance se desfaça do TikTok.

A declaração de Trump chamou atenção por contrastar com o tom da noite anterior, quando ele afirmou que o avanço do acordo “dependia da China”. O ex-presidente, no entanto, não especificou quais pontos ainda impedem a conclusão das tratativas.

Atualmente, cerca de 170 milhões de americanos utilizam o aplicativo.

Em junho, o presidente estendeu por 90 dias o prazo para que o TikTok encontre um comprador fora da China, com o objetivo de evitar que o aplicativo seja banido nos Estados Unidos por falta de autorização do governo chinês.

Esse prazo termina na quarta-feira (17), embora Trump já tenha adiado a data em outras duas ocasiões.

O objetivo dos EUA é evitar que autoridades chinesas tenham acesso aos dados pessoais dos usuários do TikTok no país ou influenciem a opinião pública americana por meio do algoritmo da plataforma.

No entanto, nunca foram apresentadas evidências concretas que sustentem essas preocupações.

A venda depende da aprovação da ByteDance e das autoridades chinesas, que até o momento não autorizaram o processo.

China acusa EUA de 'intimidação' sobre tarifas

Enquanto isso, a China acusou os EUA de “intimidação unilateral” após o presidente americano, Donald Trump, pedir aos aliados que imponham tarifas ao país devido à compra de petróleo russo, em mais uma tentativa de pressionar a Rússia a encerrar a guerra na Ucrânia.

O Ministério do Comércio da China classificou como “um exemplo clássico de intimidação unilateral e coerção econômica” o pedido de Trump para que os aliados do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e EUA) e países da Otan imponham tarifas secundárias às importações chinesas por causa da compra de petróleo russo.

No sábado, Trump sugeriu aos aliados europeus a aplicação de “sanções severas” contra a Rússia e tarifas secundárias a países que continuem comprando petróleo russo, em mais uma tentativa de pressionar economicamente Moscou para acelerar o fim da guerra na Ucrânia, que já dura mais de três anos e meio.

Na carta, o presidente norte-americano também propôs aos aliados da Otan tarifas elevadas, “entre 50% e 100%”, sobre produtos chineses até que o conflito entre Rússia e Ucrânia seja encerrado, além de solicitar que os europeus deixem de comprar petróleo russo.

A China é aliada e importante parceira econômica da Rússia, sendo que cerca de 17,5% das importações chinesas de petróleo vêm do país vizinho.

Os laços geopolíticos e comerciais entre China e Rússia se fortaleceram nos últimos anos, levando o governo russo a direcionar suas exportações para países fora do Ocidente, especialmente após se tornar alvo de sanções devido à invasão da Ucrânia, em 2022.

Donald Trump assina despacho do Salão Oval da Casa Branca na sexta-feira (5) — Foto: Alex Brandon/AP Photo

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