Trump ainda falou sobre a conversa entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin e seu enviado especial, Steve Witkoff, nesta quinta-feira (13):
Pouco depois do post do presidente americano, o Exército ucraniano deu uma declaração dizendo que as informações sobre o cerco são falsas e que as tropas foram recuadas para uma posição "mais favorável".
As negociações para um cessar-fogo
Trump ameaça com sanções "devastadoras" se Rússia não aceitar cessar-fogo com a Ucrânia
Putin, que na quarta-feira visitou a região de Kursk para exigir mais rapidez das tropas russas para retomar o território dos ucranianos, falou que não discorda da proposta americana, mas fez uma série de questionamentos e disse que um acordo com a Ucrânia "deve levar a uma paz duradoura".
"A ideia do cessar-fogo em si é correta e nós certamente a apoiamos, mas há questões que precisamos discutir. Por que eles precisam de 30 dias? Para a mobilização ou fornecimento de armas para a Ucrânia? Não está claro como a situação vai se desenvolver em Kursk e outros lugares. Quem irá controlar o cessar-fogo? São 2 mil quilômetros de frente de batalha", perguntou o presidente russo.
No mesmo dia, Trump afirmou que a declaração de Putin foi promissora, mas incompleta, e que está discutindo com a Ucrânia a concessão de territórios para Moscou e que a proposta está na mesa de Putin: "Agora vamos ver se a Rússia estará lá e, se não estiver, será um momento muito decepcionante para o mundo".
Nesta sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que as condições da Rússia para o cessar-fogo apenas "complicam e prolongam o processo".
Na quarta-feira (12), o presidente dos EUA afirmou que poderia pressionar Putin a aceitar a proposta. Ele evitou detalhar o que faria em caso de uma negativa, disse apenas: "Posso fazer coisas financeiramente, e isso seria muito ruim para a Rússia. Não quero fazer isso porque quero obter paz".
Os países da União Europeia também aprovaram a renovação por um semestre das sanções contra 2.400 indivíduos e entidades da Rússia devido à guerra contra a Ucrânia, disseram fontes diplomáticas à agência AFP.
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