A chamada “máfia do PayPal” agrega fundadores e primeiros investidores que atuaram na plataforma no início de seu desenvolvimento e depois fizeram sucesso com seus próprios negócios. Os três empresários estão nesse grupo.
No novo governo, Musk comanda o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês). Sacks é o “czar de inteligência artificial e criptomoedas”, como definiu Trump. E Howery foi indicado para ser embaixador dos EUA na Dinamarca – seu nome ainda precisará ser confirmado pelo Senado.
Todos também estão ligados a outra figura importante para Trump: Peter Thiel, que, em 1998, fundou a Confinity – empresa que daria origem ao PayPal dois anos depois, com a entrada de sócios como Musk e Howery. Ele também foi um dos primeiros investidores externos do Facebook.
Thiel não tem cargo no governo, mas é apoiador antigo de Trump e doou dinheiro para suas campanhas em 2016 e 2020. Sua influência sobre o presidente ajudou a emplacar J.D. Vance como vice de Trump. O empresário foi mentor de Vance no setor da tecnologia, segundo o Washington Post.
As relações da 'máfia do PayPal', que tem influência no governo Trump — Foto: Arte g1
Saiba mais sobre os integrantes da 'máfia do PayPal' que estarão no governo:
O bilionário Elon Musk — Foto: SHAWN THEW/POOL/Reuters
O dono do X, da Tesla e da SpaceX tem se tornado uma das principais vozes do novo governo, principalmente devido ao alcance de seu perfil na rede social X.
Musk foi um dos cofundadores do PayPal, onde se manteve como maior acionista até ele ser comprado pelo eBay em 2002.
Na época, ele chegou a ser diretor-geral da empresa e foi substituído justamente por Peter Thiel. Anos depois, os dois estariam juntos no grupo de primeiros investidores da OpenAI, criadora do ChatGPT.
Ele disse que, no DOGE, pretende "expor o desperdício insano e a corrupção governamental" e que a missão do departamento é acabar com "as carreiras de políticos enganadores e egoístas".
Na prática, Musk e os demais integrantes darão sugestões de cortes de gastos, mas não terão autoridade para tirá-los do papel porque essas mudanças exigem aprovação do Congresso. O que pode ajudá-los é o fato de que Trump tem maioria tanto na Câmara quanto no Senado.
David Sacks, 'czar da IA e das criptomoedas' do governo Trump — Foto: Mike Segar/Reuters
Diretor de operações nos primeiros anos do PayPal e fundador da rede de contatos profissionais Yammer, Sacks é amigo próximo de Musk, segundo o The New York Times, e incentivou a entrada do bilionário da Tesla no campo da política.
Sua influência no conservadorismo norte-americano também aumentou com o lançamento do podcast de sucesso “All-In”, em 2020.
De acordo com a agência Reuters, Sacks foi um defensor pioneiro das criptomoedas. Em entrevista à CNBC, em 2017, ele disse que a ascensão do bitcoin, a principal criptomoeda do mundo, estava revolucionando a Internet.
“David orientará as políticas de governo em IA e criptomoeda, duas áreas críticas para o futuro da competitividade americana", anunciou Trump, em dezembro passado. "David se concentrará em tornar a América a líder global em ambas as áreas.”
Na quinta (23), Trump determinou a criação, em até 180 dias, de um plano de ação de inteligência artificial para desenvolver políticas que possam “sustentar e aprimorar o domínio global de IA dos EUA”.
No mesmo dia, ordenou a criação de um grupo de trabalho de criptomoedas encarregado de propor novas regulamentações sobre ativos digitais e explorar a criação de um estoque nacional de moedas eletrônicas, segundo a Reuters.
Ken Howery, indicado para ser embaixador dos EUA na Dinamarca — Foto: Divulgação
Outro cofundador do PayPal, Ken Howery é sócio de Peter Thiel na empresa de capital de risco Founders Fund e amigo próximo de Musk – que costuma frequentar sua casa em Austin, no Texas, segundo o The New York Times.
Ele não é um novato na política: foi embaixador dos EUA na Suécia entre 2019 e 2021, durante o primeiro governo Trump.
Agora, no entanto, a missão como embaixador do país na Dinamarca pode ser bem mais complicada.
Ao anunciar Howery, ainda em dezembro, Trump escreveu que “os EUA têm o sentimento de que, para o propósito de segurança nacional e liberdade em todo o mundo, a propriedade e o controle da Groenlândia são uma necessidade absoluta”.
Autoridades dinamarquesas e europeias, no entanto, já disseram que a Groenlândia não está à venda e que sua integridade territorial deve ser preservada, o que representa um desafio para qualquer investida norte-americana sobre a ilha.

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9 meses atrás
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