Trump minimiza queixa de Zelensky sobre exclusão da Ucrânia de negociação para fim da guerra

Autoridades dos EUA e da Rússia se reuniram nesta terça-feira na Arábia Saudita para discutir o conflito. A Ucrânia não participou das conversas. Zelensky defende que só iniciará uma negociação após ter um plano claro traçado com aliados.

Antes da reunião na Arábia Saudita, o presidente ucraniano também afirmou que não vai aceitaria nenhuma proposta de paz que partisse do encontro entre Rússia e Estados Unidos.

Na noite desta terça-feira, em uma coletiva na Flórida, Trump afirmou que a Ucrânia nunca deveria ter deixado a guerra começar. "Vocês deveriam ter feito um acordo", disse ao se referir às autoridades ucranianas.

O presidente americano também declarou que a Ucrânia deveria ter começado uma negociação para resolver o conflito há muito tempo. Ele também questinou o poder de Zelensky e afirmou que o país está há muito sempo sem eleições.

Atualmente, a Ucrânia vive uma Lei Marcial por causa da guerra. Com isso, as eleições presidenciais que estavam marcadas para março de 2024 foram canceladas.

Ainda na coletiva, Trump questionou para onde foram parar os recursos enviados pelos Estados Unidos à Ucrânia, cobrou mais recursos da Europa e culpou o ex-presidente Joe Biden pela situação atual do conflito.

A imprensa norte-americana afirmou que Trump usou informações falsas como argumentos. Segundo o jornal "The New York Times", o presidente exagerou nas informações sobre recursos enviados para a Ucrânia e também citou dados imprecisos sobre a aprovação de Zelensky na Ucrânia.