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Trump quer ser o 'imperador do mundo', avaliam diplomatas brasileiros

Por Valdo Cruz

Comentarista de política e economia da GloboNews.


  • Diplomatas brasileiros avaliam que o presidente dos EUA, Donald Trump, faz movimentos como se estivesse se candidatando a ser uma espécie de 'imperador do mundo'.

  • A última investida imperial de Trump, a de que vai ocupar a Faixa de Gaza, foi vista como mais uma bravata, mas que gera uma grande instabilidade mundial.

  • Lula elevou o tom contra Trump em entrevista a rádios de Minas Gerai, classificando a ameaça como inaceitável e mais uma de suas bravatas.

  • Lula deixou claro ainda que, se Trump elevar tarifas de importação de produtos brasileiros, o Brasil vai reagir e também irá aplicar sobretaxas.

  • O Itamaraty, porém, seguirá sua postura de manter canais abertos, sabendo que Trump faz ameaças para depois abrir negociações.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Lula, em montagem feita pelo g1 — Foto: Carlos Barria/Reuters e TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Integrantes da diplomacia brasileira avaliam que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz movimentos como se estivesse se candidatando a ser uma espécie de "imperador do mundo".

A última investida imperial de Trump, a de que vai ocupar a Faixa de Gaza, foi vista como mais uma bravata, mas que gera uma grande instabilidade mundial.

Lula critica plano de Trump de assumir a Faixa de Gaza

Lula critica plano de Trump de assumir a Faixa de Gaza

Lula deixou claro ainda que, se Trump elevar tarifas de importação de produtos brasileiros, o Brasil vai reagir e também irá aplicar sobretaxas a produtos americanos.

Até então, a orientação no governo Lula era a de evitar cair nas provocações de Donald Trump, mas o presidente dos Estados Unidos está se enveredando por uma trilha “perigosa” para o mundo. E, portanto, avaliam diplomatas, precisava receber uma resposta, mesmo não tendo tomado nenhuma medida concreta em relação ao Brasil.

O Itamaraty, porém, seguirá sua postura de manter canais abertos, sabendo que Trump faz ameaças para depois abrir negociações.

Os acordos fechados pelos EUA com México e Canadá mostraram isso. A dúvida, no momento, é sobre como ficará a relação entre os Estados Unidos e a China.

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