Um "TACO" está tirando do sério o presidente dos EUA, Donald Trump — e não estamos falando da iguaria mexicana. Trata-se de uma sigla com as iniciais de "Trump Always Chickens Out", ou "Trump Sempre Amarela", em tradução livre para o português.
Ela é muito empregada por analistas do mercado ao comentar o vaivém do "tarifaço" promovido por Trump. Mais especificamente, ao fato de Trump anunciar duras tarifas para produtos de países estrangeiros, para dias depois suavizar (ou "amarelar", para os críticos) a decisão original.
Segundo a imprensa americana, a sigla "TACO" foi usada pela primeira vez por um colunista do jornal "Financial Times". Na segunda-feira (26), um artigo publicado pelo banco de investimentos Saxo mencionou o termo ao comentar o adiamento da aplicação de tarifas de 50% à União Europeia, anunciadas por Trump.
"Chicken" significa galinha em inglês. O animal é associado ao medo ou nervosismo, e a expressão "chicken out" é equivalente a "amarelar" ou "pipocar" em português: seria desistir ou recuar de algo por falta de coragem ou de firmeza.
Na quarta-feira, durante a entrevista na Casa Branca, a jornalista afirmou que analistas de Wall Street estavam usando o termo com frequência para se referir às idas e vindas nas tarifas.
Na sequência, Trump citou a ameaça de tarifas à União Europeia e disse que era o bloco quem estava pedindo mais tempo para negociar.
Mais tarde, ao falar sobre investimentos nos Estados Unidos, Trump voltou a negar que estivesse recuando. "E eles vão falar que eu estou amarelando. Isso é inacreditável. Geralmente, eu ouço o contrário, dizem que estou sendo muito duro."
Ao mesmo tempo, uma série de memes começaram a surgir na internet e viraram trend. Veja alguns:
Donald Trump se irritou ao ouvir questão sobre expressão 'Trump Sempre Arrega', em 28 de maio de 2025 — Foto: REUTERS/Leah Millis
Uma semana depois, ele recuou, afirmando que vários países haviam procurado os Estados Unidos para negociar. No entanto, o governo americano não divulgou a lista de nações envolvidas nas tratativas.
A única exceção foi para a China, que respondeu com retaliações e deu início a uma escalada de tarifas sobre produtos importados dos EUA. Um acordo foi fechado em 12 de maio e reduziu as taxas por 90 dias.
Na época, segundo o jornal The New York Times, analistas europeus reagiram com cautela e afirmaram que a ameaça "não duraria". De fato, na segunda-feira (25), Trump declarou que adiaria a medida para julho, alegando estar atendendo um pedido da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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5 meses atrás
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