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Turismo na Argentina permanece aquecido

O turismo brasileiro para a Argentina segue com uma demanda satisfatória apesar da crescente dos preços no país vizinho, que enfrentou uma crise robusta na economia há cerca de dois anos. A ocasião resultou em um pico de viagens oriundas do Brasil, que estava com a moeda fortalecida. O potencial do local para receber os turistas foi tema do evento promovido pela Visit Argentina, no Consulado de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (26).

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O turismo brasileiro para a Argentina segue com uma demanda satisfatória apesar da crescente dos preços no país vizinho, que enfrentou uma crise robusta na economia há cerca de dois anos. A ocasião resultou em um pico de viagens oriundas do Brasil, que estava com a moeda fortalecida. O potencial do local para receber os turistas foi tema do evento promovido pela Visit Argentina, no Consulado de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (26).

Com a alta nos preços e a possibilidade não concretizada de uma queda exponencial nas visitas, o cônsul geral da Argentina na Capital, Gabriel Servetto, credita o cenário positivo à “consolidação do destino para os brasileiros”. Ele entende que a questão dos preços é circunstancial e as mudanças são comuns historicamente

Sobre a nova linha aérea direta entre Porto Alegre e Buenos Aires, que será lançada pela Fraport e pela Latam no dia 2 de setembro, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, Servetto celebra uma nova possibilidade de trânsito entre as cidades. “É uma ferramenta que aproxima os povos e serve para aprofundar o conhecimento mútuo.”

O cônsul também se revela gratamente surpreendido pelo relato de pessoas que conhecem muitos lugares da Argentina. “Não só um ou dois, mas aqui tem turistas que visitam cinco ou seis províncias e ainda pedem recomendações para conhecer outros lugares.”

Ainda sobre a leva atual de turistas, o chefe comercial da Aerolíneas Argentinas no Brasil, Ivan Cadahia, revela que houve uma queda de 10% a 20% na demanda da companhia em relação a 2023, o que pode ser considerada uma taxa comum, destaca. “A Argentina esteve muito barata. Não está cara hoje, a base de comparação que era muito barata”, completa.

Quanto aos principais destinos, Cadahia classifica Buenos Aires como a locomotiva das visitas brasileiras com cerca de 50% do volume. Os gaúchos, inclusive, podem “escapar no final de semana” para a capital. A outra metade se divide entre o interior argentino, com ênfase na Patagônia, além de Mendoza, na região de Cuyo.

Sobre este segundo destino, a representante comercial da Aymará Turismo — empresa especializada na recepção em Mendoza — Carla Olinski, conta que a cidade é atrativa em todas as estações e exalta a segurança do entorno. O carro-chefe da região, no entanto, são as bodegas, onde ocorre a degustação dos vinhos mais refinados do país, conhecido pela sua tradição com a uva malbec. Setembro e outubro, porém, são os meses mais caros para visitar o local, conforme Carla. Trata-se de uma época de eventos e congressos, somadas a um feriado no Chile, que atrai os chilenos para a região.

A analista técnica do Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina (Inprotur), Belen Callegari enfatiza a culinária variada como um ponto a ser explorado pelos fomentadores das visitas, e explora pontos não usuais para visitas, como o litoral e o norte argentino, característicos pelo deserto em Jujuy, além da cidade de Salta. Já o executivo comercial da Gol, Ricardo Jimenez fala sobre a importância de uma via de mão dupla com a chegada dos argentinos em solo brasileiro e detalha que a companhia aérea é quem possui o maior número de voos diretos entre os países.

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