O anúncio foi feito à imprensa em uma coletiva durante uma visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Zelensky afirmou ainda que os dois países concordaram em cooperar na produção de armas na Ucrânia, incluindo drones, e que acordos para a construção e o desenvolvimento de instalações de produção foram assinados.
Pouco depois das declarações, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na TV estatal russa que os planos mostram que a Alemanha já é um participante da guerra Rússia X Ucrânia.
Afirmou que as decisões de Berlim estão "gerando tensão" e que esperava que "políticos responsáveis" na Alemanha "tomassem a conclusão correta e acabassem com essa loucura".
Vladimir Medinsky, chefe da delegação russa nas negociações de paz sobre a Ucrânia, disse em comunicado no Telegram que enviou proposta à Ucrânia com uma data e local para novas negociações de um cessar-fogo e que espera uma resposta.
Ataque massivo de drones russos aumentou tensão
O ataque, inclusive, foi condenado também pela ONU nesta quarta-feira. Um relatório investigativo de especialistas das Nações Unidas afirmou que as Forças Armadas russas cometeram "crimes contra a humanidade" e "crimes de guerra", e que estão "sistematicamente" atacando civis.
Merz também voltou a condenar a Rússia e disse que os movimentos militares do país não "falam a linguagem da paz" e que a Alemanha continuará a pressionar Moscou para que as negociações de paz avancem e a guerra termine.
Zelensky quer reunião com Trump e Putin
Volodymyr Zelensky em discurso por videoconferência — Foto: UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE
A Ucrânia lançou quase 300 drones contra a Rússia durante a noite desta terça, segundo o Ministério da Defesa de Moscou, que informou que suas forças interceptaram os aparelhos.
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontra-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, no funeral do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano. — Foto: SERVIÇO DE IMPRENSA PRESIDENCIAL DA UCRANIA / AFP
Trump frustrado com as negociações
Durante a campanha eleitoral, o magnata republicano prometeu acabar com o conflito em 24 horas, mas os bombardeios ainda não cessaram.
Ao falar com a imprensa nesta terça, o presidente ucraniano também disse que esperava "sanções dos Estados Unidos", em particular contra "o setor energético e o sistema bancário" russo, em resposta à recusa de Moscou em aceitar uma trégua.
Desde que o conflito começou, em fevereiro de 2022, dezenas de milhares de pessoas morreram, muitas zonas do leste e do sul da Ucrânia foram destruídas e o Exército de Moscou controla atualmente quase 20% do território ucraniano, incluindo a península da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.
O Kremlin mencionou na semana passada um "memorando" no qual apresentaria as condições de Moscou para um acordo de paz duradouro, mas Kiev ainda não o recebeu, segundo Zelensky.
A diplomacia russa anunciou que transmitiria o documento a Kiev após a conclusão da grande troca de prisioneiros do fim de semana.

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5 meses atrás
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