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UE-Mercosul: adiamento frustra, mas não é o fim do mundo, diz professor

De fato, claro que não é uma notícia boa. Seria o momento ideal. A assinatura agora na cúpula do Mercosul seria o momento político que coroaria uma aproximação de duas décadas e meia. Claro que para nós é um banho de água fria, mas não é o fim do mundo. Vamos aguardar.
Lucas Pereira Rezende, professor da UFMG

Para o professor, o governo pode capitalizar politicamente com a assinatura do acordo em 2026. O desafio, porém, será mostrar como isso é vantajoso para a população.

Adiar por um mês a assinatura de um acordo que vem sendo negociado há quase 26 anos, eu acho que é algo bastante razoável. Vai ser possível ainda que o governo consiga capitalizar politicamente em cima disso.

A grande questão do momento é conseguir transmitir a narrativa e como ela é relevante, como ela é positiva. Acho que as coisas precisam ser explicadas em seu conjunto.

O cenário das relações internacionais mudou completamente. Nós vivemos hoje uma reorganização do mundo que coloca em cheque aquele mundo da democracia liberal construída principalmente por Estados Unidos e Europa no pós-Segunda Guerra Mundial.

Então é preciso mostrar que esse acordo do Mercosul é relevante em um contexto de maior fragmentação global e de menos multilateralismo, principalmente em um momento de, não vamos colocar crise porque eu acho que o pior momento já passou, mas em relações não tão tranquilas.
Lucas Pereira Rezende, professor da UFMG

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