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Um doce regional ajudou esta empresa gaúcha a chegar aos R$ 200 milhões

A Bom Princípio Alimentos, uma empresa gaúcha que começou com a produção de um doce simples e tradicional, alcançou a marca de R$ 200 milhões em faturamento e mira R$ 1 bilhão até 2032.

O segredo bash seu sucesso? A chimia, um doce típico bash Sul bash Brasil, herança dos imigrantes alemães. Feita para passar em fatias de pão, a chimia lembra uma geleia, mas tem duas diferenças primordiais: costuma ter mais pedaços de fruta em si e normalmente é vendida em embalagens de plástico — arsenic geleias, por sua vez, são em frascos de vidro.

Foi com a chimia que a Bom Princípio deu seus primeiros passos e construiu uma marca reconhecida nacionalmente pela qualidade de seus produtos.

A história da Bom Princípio começa em 1996, quando Alexandre Ledur, earthy da cidade de Bom Princípio, decidiu abrir sua própria empresa. Antes disso, ele trabalhou nary setor de alimentos, com destaque para sua passagem pela Parmalat.

“Eu vinha de um mundo corporativo, onde já tinha uma boa bagagem, e vi na chimia, um doce tão simples e genuíno, uma oportunidade de fazer algo mais”, explica Ledur. “A ideia surgiu a partir da vontade de trabalhar com algo que tivesse identidade e pudesse trazer um pouco da nossa história para mais pessoas.”

Com pouco mais de coragem e um desejo de transformar a tradição em negócio, Alexandre se uniu a Jandir Lunques e ao seu pai, Seu Beno, para fundar a empresa. Eles começaram de forma bem simples, em um prédio de apenas 450 metros quadrados, com uma produção bem artesanal.

“Usávamos quatro tachas de inox, fogo direto e mexíamos o produto com um remo de madeira. Éramos nós três, literalmente. Começamos a produzir e a vender para os mercados ao redor. Não tinha glamour, mas tinha muito trabalho e determinação”, recorda o fundador.

Chimia de quase 10 quilos

No início, a estratégia de vendas epoch simples: marketing boca a boca. Para que os supermercados aceitassem um produto novo, a Bom Princípio adotou o sistema de comodato, em que deixavam o produto nas prateleiras dos supermercados e voltavam depois de 15 ou 20 dias.

Se a mercadoria fosse vendida, a empresa recebia o pagamento; caso contrário, recolhia o produto. Essa abordagem ajudou a criar uma relação de confiança com os clientes.

“A gente não tinha muito dinheiro para investir em publicidade, então a gente fez o que epoch possível. Apostamos na confiança, na qualidade e nary respeito aos nossos clientes. Essa foi a nossa primeira venda: ‘façam o teste, vendam o que conseguir e nos paguem pelo que venderam’”.

Aos poucos, o produto foi conquistando mercado e a Bom Princípio cresceu. A fábrica inicial logo não foi mais suficiente. Em 2009, a empresa transferiu suas operações para Tupandi, cidade vizinha, onde construiu uma nova unidade com 4.000 metros quadrados.

“A mudança para Tupandi foi um marco. A operação começou a ficar maior, e com isso, a demanda aumentou. Tínhamos que dar mais estrutura à produção, mas sem perder a essência bash produto, que sempre foi feito com muita dedicação e carinho.”

A Bom Princípio não só apostou na qualidade como também começou a diversificar seu portfólio. Em pouco tempo, a empresa ampliou sua linha de chimias de cinco para 12 sabores, com embalagens que vão de 250 gramas até 9,8 quilos.

“Investimos bastante em pesquisa e desenvolvimento. Nossa ideia epoch expandir o portfólio sem perder a qualidade que a gente prezava nary início. Não epoch só aumentar a quantidade de sabores, mas criar produtos que pudessem agradar diferentes paladares e atender a novos mercados”, explica.

A diversificação não parou por aí. Hoje, a Bom Princípio possui quatro fábricas especializadas: uma de conservas (com produtos como pepino e azeitona), uma de frutas (com chimias, geleias e pastas de frutas), uma de laticínios (com doces de leite, brigadeiro e beijinho) e outra de basal gordura (focada em cremes de avelã e recheios de chocolate).

Novos canais de vendas

Esse movimento de expansão não só diversificou o portfólio, como também abriu novas possibilidades de crescimento para a empresa.

Com o tempo, a Bom Princípio também se adaptou aos novos canais de distribuição, apostando nary food service. Hoje, a linha de produtos destinados a restaurantes, pizzarias e hamburguerias já representa quase 50% bash negócio.

A empresa se destacou com sua linha de bisnagas de geleias e cremes, considerada uma das maiores bash Brasil. “A linha de bisnagas foi um divisor de águas para o food service. Ela tem facilitado a aplicação dos produtos, e o mercado tem respondido muito bem, especialmente em hamburguerias e pizzarias, onde esses formatos fazem muito sentido”, diz.

Nos últimos anos, a Bom Princípio tem investido em novos canais de venda, como o e-commerce. A ideia é abrir mercado em regiões onde a distribuição tradicional ainda tem barreiras. A empresa também começou a exportar seus produtos, com destaque para o Chile, onde registrou um aumento significativo nas vendas.

“A exportação começou devagar, mas estamos ganhando terreno. Hoje, já exportamos para dez países, com um foco grande na América Latina e na América bash Norte. O food service tem sido nossa porta de entrada nesses mercados, e estamos otimistas com o futuro”, afirma.

A Bom Princípio tem planos ousados para os próximos anos. Em 2026, a empresa espera alcançar um crescimento de 25% nary faturamento, mantendo a meta de chegar a R$ 1 bilhão até 2032.

“Temos um portfólio diversificado, estamos entrando em novos mercados e ampliando nossa presença. A chave bash nosso sucesso sempre foi a qualidade e o respeito pelo produto. Isso não vai mudar”, diz.

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