Milhares de pessoas vaiaram o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante um evento neste sábado (11) na Praça dos Reféns, em Tel Aviv. As manifestações ocorreram enquanto o enviado dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, fazia um discurso diante de uma plateia lotada que agitava bandeiras americanas.
O público respondeu com entusiasmo toda vez que Witkoff mencionava o presidente dos EUA, Donald Trump. Mas, ao citar Netanyahu, a multidão reagiu, interrompendo o discurso.

Análise: os próximos passos de acordo de paz em Gaza
Ivanka Trump e Jared Kushner, respectivamente filha e genro do presidente norte-americano estavam no local.
As vaias refletem o crescente descontentamento de parte da população israelense com Netanyahu. Críticos o acusam de prolongar a guerra na Faixa de Gaza, de evitar assumir responsabilidades pelas falhas de segurança que permitiram os ataques de 7 de outubro de 2023 e de dificultar as negociações pela libertação dos reféns.
A reação do público provocou respostas imediatas de aliados do premiê. O vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça, Yariv Levin, classificou as vaias como “uma grande vergonha”.
Os mesmos que hoje vaiaram o nome de Netanyahu são aqueles que se beneficiaram de sua liderança, da vitória de Israel e da tranquilidade israelense — e não é coincidência que muitos dos que vaiaram naquela praça sejam os mesmos que exigiram concessões perigosas durante os anos anteriores. — Foto: Reprodução Redes/Instagram @mkyariv_levin
"Estive ao lado do primeiro-ministro durante as horas mais difíceis", contou o ministro. "Primeiro-ministro Netanyahu, a maioria absoluta dos cidadãos de Israel valoriza sua dedicação e também lhe agradece por esta noite".
O protesto ocorre em um momento de forte tensão política em Israel, com manifestações frequentes contra o governo e pressões internacionais.
Famílias israelenses aguardam pela volta dos reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas há dois anos e que devem ser finalmente libertados nas próximas horas. Ao todo, 48 pessoas seguem em poder do grupo, sendo que 20 estão vivas.
Pelo acordo de paz aprovado na quarta-feira (8), o Hamas tem até 72 horas, a partir do início do cessar-fogo, para libertar todos os reféns. O prazo termina às 6h de segunda-feira (13), pelo horário de Brasília.
Milhares de palestinos começam a voltar para casa, na Faixa de Gaza, após cessar-fogo entre Israel e Hamas entrar em vigor — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse acreditar que as vítimas retornarão a Israel na segunda-feira. Há, porém, a possibilidade de que os sobreviventes retornem ainda no fim de semana.

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