A trajetória da Chiquinho Sorvetes, hoje a maior rede de sorveterias do país, começou no interior de Minas Gerais, mas foi moldada também por experiências internacionais. Entre 2000 e 2010, Bernardes, dono da marca, buscou cursos de especialização para aprimorar seus produtos.
Um deles foi de gelato italiano, ministrado por uma equipe da tradicional fabricante de máquinas Capigiani. "No final do curso, o diretor apresentou o sorvete soft, o expresso italiano, e disse: 'Esse é o sorvete do futuro.' O pessoal estava tão empenhado no gelato italiano que ele foi até vaiado, mas me chamou atenção", relembrou o empresário.
De volta à cidade natal, ele decidiu testar. Comprou uma máquina de soft e usou a mesma base do gelato italiano que produzia. "Saiu um produto totalmente diferente, de altíssima qualidade", contou ele, acrescentando que o sorvete soft costumava ter fama de sorvete aguado, de baixa qualidade.
Aos poucos, o modelo se consolidou. "Era mais barato, vendia só casquinha, depois lançamos milkshake. Hoje temos a linha Shake Mix, com mais de 100 produtos. Tudo deriva de dois sabores: baunilha e chocolate. 80% das vendas é baunilha, 20% chocolate", disse o dono da rede.
A padronização foi decisiva para a escalabilidade da rede. A Chiquinho desenvolveu uma base própria, fornecida em embalagens bag de 10 litros, com validade de quatro meses sem necessidade de refrigeração.
O segredo, diz ele, está na simplicidade. "Eu não dependo de freezer nem de estoque. O sorvete é extraído na hora. A base vem em bag longa vida, 10 litros, que dura quatro meses fora da geladeira. O franqueado só abre e coloca na máquina. O operacional é mínimo."

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1 mês atrás
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