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VÍDEO mostra explosão que matou chefe da defesa nuclear e de armas químicas da Rússia em Moscou

"Um artefato explosivo colocado em uma scooter estacionada perto da entrada de um imóvel residencial foi ativado na avenida Riazanski em Moscou", disse o comitê em um comunicado. "O comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, Igor Kirilov, e seu adjunto morreram", acrescentou.

A bomba foi ativada à distância e tinha cerca de 300g de TNT, reportou a agência estatal russa Tass. "Investigadores, peritos forenses e serviços operacionais estão trabalhando no local da explosão", acrescentou a agência nesta manhã. A explosão, ocorrida quando Kirillov deixava o edifício, danificou a entrada e várias janelas dos apartamentos.

Veja momento da explosão que matou general da defesa nuclear russa em Moscou em 17 de dezembro de 2024. — Foto: Eyepress via Reuters

Uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia, o SBU, confirmou à agência de notícias Reuters que a agência de inteligência ucraniana está por trás do ataque.

"A liquidação do chefe das tropas de proteção radiológica e química da Federação Russa é obra do SBU", disse a fonte ucraniana à Reuters. Fontes da BBC nos serviços de segurança ucranianos também afirmaram que o país está por trás da operação.

O ataque desta terça foi o primeiro que teve como alvo uma autoridade russa desde o início da guerra, em 2022.

O SBU já havia acusado Kirillov de usar armas químicas proibidas durante a invasão militar russa em território ucraniano, que começou em fevereiro de 2022.

General Igor Kirillov, do Ministério da Defesa da Rússia, em imagem de fevereiro de 2023 — Foto: Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia / via AP

Uso de armas químicas contra ucranianos

Segundo a Reuters, a imprensa ucraniana também credita à Ucrânia o ataque que matou o general russo. O governo ucraniano ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

O SBU afirma que registrou mais de 4.800 usos de armas químicas no campo de batalha desde fevereiro de 2022, especialmente granadas de combate K-1.

Kirillov, que foi nomeado chefe das Forças de Defesa Nuclear da Rússia em abril de 2017, foi sancionado por vários países, incluindo Reino Unido e Canadá, por seu papel na Ucrânia.

Comandante de armas nucleares e químicas da Rússia morre em atentado em Moscou

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