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Vine vai voltar? Ex-CEO do Twitter tenta 'ressuscitar' rede; relembre

O Vine está de volta, agora com uma nova roupagem. Nesta quinta-feira (13), Jack Dorsey, cofundador do Twitter e antigo proprietário do Vine, lançou o diVine, plataforma que funciona como uma biblioteca do app original. O serviço conseguiu recuperar mais de 100 mil vídeos, pertencentes a cerca de 60 mil usuários do finado app de vídeos, que ficou no ar de 2013 até 2017, quando foi descontinuado. Os usuários que tiveram seus vídeos resgatados poderão reivindicá-los diretamente na plataforma.

Além do acervo do Vine, o diVine — disponível em versão web e também em apps para iOS e Android — permitirá gravar novos conteúdos para compartilhamento na rede. A proposta é oferecer uma experiência centrada em gravações reais, o que inclui proibir a publicação de vídeos gerados por IA. Por enquanto, o serviço só pode ser acessado em versão beta pelo site. Veja, a seguir, tudo sobre a nova fase da rede social.

 Reprodução/ Milena Pereira Vine anuncia mudanças na Política de Uso do serviço. — Foto: Reprodução/ Milena Pereira

O que era o Vine? Como funcionava?

O Vine foi uma rede social baseada em vídeos de curta duração que se tornou um fenômeno. O aplicativo permitia criar vídeos em loop de seis segundos, que eram publicados no perfil dos criadores e podiam ser compartilhados em outras plataformas, como Twitter e Facebook. Ele também contava com a função “revine”, semelhante ao “repost” que conhecemos hoje.

O app foi comprado pelo Twitter em 2012, antes mesmo de seu lançamento oficial, que aconteceu em 2013. Seu sucesso foi tão grande que ajudou a lançar a carreira de diversas personalidades, como o cantor Shawn Mendes e o influenciador Logan Paul. Apesar disso, a rede acabou desativada em 2017, após perder espaço para concorrentes como o Instagram.

 Divulgação/AppStore Relembre a interface do Vine, um dos primeiros apps de vídeos curtos a bombar na web — Foto: Divulgação/AppStore

O que é o diVine? O que muda na nova fase da rede

O diVine é um novo aplicativo lançado nesta quarta-feira (12) por Jack Dorsey e desenvolvido por Evan Henshaw-Plath (conhecido pelo pseudônimo Rabble), cofundador e ex-funcionário do Twitter, respectivamente. A plataforma funciona, essencialmente, como uma “biblioteca” do Vine: foram recuperados 50 GB de material do antigo app — o equivalente a 150 mil a 200 mil vídeos, publicados por cerca de 60 mil criadores.

 Divulgação/diVine diVine também permitirá a criação de vídeos curtos de 6 segundos, como o antigo Vine — Foto: Divulgação/diVine

Além dos vídeos, o projeto também resgatou informações de alguns usuários responsáveis pelas postagens originais, incluindo comentários. Esses criadores, que ainda detêm os direitos autorais sobre seus conteúdos, podem solicitar a remoção dos vídeos ao diVine ou comprovar que são os titulares das contas para recuperá-los.

Mas o diVine vai além da preservação do acervo. A plataforma também permitirá criar e compartilhar novos conteúdos, mantendo viva a essência do app original. Entre as novidades estão um Explorador de Hashtags e um recurso de busca, que modernizam a experiência sem deixar de lado o espírito do Vine.

Quais são os diferenciais da rede social?

Indo na contramão do momento atual das redes sociais, em que conteúdos gerados por IA ocupam cada vez mais espaço, o grande diferencial do diVine é justamente impedir a publicação desse tipo de vídeo. Para isso, a rede usará a tecnologia de verificação da organização sem fins lucrativos Guardian Project para identificar se os conteúdos foram realmente gravados em um celular, entre outros critérios. Caso o vídeo não atenda às diretrizes de verificação, ele não será publicado. A proposta é manter a plataforma focada em gravações reais, preservando a autenticidade que marcou o Vine original.

Que concorrentes ela deve enfrentar diretamente?

O diVine terá que enfrentar diretamente a concorrência de redes sociais focadas em vídeos curtos, como TikTok e Snapchat, além de Instagram e YouTube, que oferecem o Reels e o Shorts, respectivamente. Além disso, o app também disputará espaço com plataformas recém-lançadas que priorizam conteúdo gerado por IA, como o Sora, da OpenAI, o Meta AI e o Vibes, da Meta.

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