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Votos do exterior dão vantagem ao 'Chega' e colocam a extrema direita como a 2ª maior força de Portugal

Sigla ultrapassou os socialistas após contagem final da votação, feita em 18 de maio. Feito rompe o domínio histórico dos dois principais partidos portugueses desde o fim da ditadura.


  • O partido de extrema direita Chega ultrapassou o Socialista e se tornou a segunda maior força política no Parlamento de Portugal.

  • A mudança aconteceu após a contagem final dos votos no exterior, divulgada nesta quarta-feira (28).

  • O resultado confirma 60 assentos para o Chega, contra 58 do Partido Socialista (PS).

  • O bloco de centro-direita Aliança Democrática, liderado por Luís Montenegro, venceu a disputa com 91 assentos no Parlamento.

 centro-direita do primeiro-ministro Luiz Montenegro conquista maior número de cadeiras no parlamento

Eleição em Portugal: centro-direita do primeiro-ministro Luiz Montenegro conquista maior número de cadeiras no parlamento

O partido de extrema direita Chega ultrapassou o Socialista e se tornou a segunda maior força política no Parlamento de Portugal. A mudança aconteceu após a contagem final dos votos no exterior, divulgada nesta quarta-feira (28).

Segundo o governo português, o Chega foi o partido mais votado por portugueses que estão no exterior, conquistando 26,15% dos votos. No Brasil, a legenda conseguiu mais de 12 mil votos e também liderou a disputa.

Na noite da eleição, PS e Chega tinham empatado com 58 cadeiras cada, embora os socialistas tivessem ficado ligeiramente à frente em percentual de votos. Com os dois assentos obtidos fora do país, o Chega garantiu a ultrapassagem.

O bloco de centro-direita Aliança Democrática, liderado por Luís Montenegro, venceu a disputa com 91 assentos no Parlamento. O grupo cresceu em relação à eleição anterior, mas não atingiu a maioria necessária para governar sozinho.

Veja abaixo a comparação, por partido, de 2024 com 2025.

Criado há apenas seis anos, o Chega rompe o domínio histórico dos dois principais partidos portugueses após o fim da ditadura em 1974. A sigla segue o avanço da extrema direita observado em outras partes da Europa.

O Chega tem alianças com grupos como o Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, na França, e o AfD, na Alemanha. O partido faz campanha contra a elite política, defende o combate à imigração, além de penas mais severas para crimes — como a castração química de estupradores reincidentes.

O primeiro-ministro Luís Montenegro já disse que não fará acordos com o Chega. Ele planeja formar um governo minoritário. Na quinta-feira (28), o presidente Marcelo Rebelo de Sousa irá se reunir com os líderes dos três principais partidos.

André Ventura, candidato do partido de extrema direita português Chega a primeiro-ministro — Foto: REUTERS

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