Xiaomi 17 Pro Max vira console estilo Game Boy com capa especial; entenda

A capinha retrô lançada pela Xiaomi se apresenta como uma opção para quem quer transformar o celular em um videogame portátil no estilo clássico. Compatível com os modelos Xiaomi 17 Pro e 17 Pro Max, o acessório é feito em material escuro com acabamento “skin-friendly” e traz um layout físico de botões inspirado nos portáteis dos anos 1990, como o Game Boy.

O funcionamento é simples: a case se conecta automaticamente via Bluetooth, sem necessidade de baixar aplicativos ou realizar configurações manuais. Os jogos rodam de forma independente, o que significa que podem ser usados até em modo avião, sem conexão à internet.

Entre os títulos já instalados estão Angry Birds 2, Sky Destroyer, Furball Runner e Snake, que compõem a proposta de unir nostalgia e modernidade em um único acessório. Para manter a autonomia, a capinha vem equipada com uma bateria própria de 200 mAh, capaz de durar até 40 dias com uso moderado. Outro detalhe é que o celular pode ser carregado sem precisar remover o acessório, mas há uma limitação importante: quando a capinha está acoplada, o carregamento sem fio não funciona.

O Xiaomi 17 Pro Max foi anunciado como o novo topo de linha da fabricante chinesa e traz recursos avançados para disputar espaço com os principais flagships do mercado. O celular vem equipado com o processador Snapdragon 8 Elite Gen 5, fabricado em 3 nanômetros (nm) e considerado atualmente o chip mais poderoso da Qualcomm.

A tela principal tem 6,9 polegadas, painel AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz e brilho máximo de 3.500 nits, nível que garante excelente visibilidade até sob sol forte. O diferencial é a presença de uma tela auxiliar de 2,9” na parte traseira. Batizada de MiEnjoy, ela serve como visor para selfies com a câmera principal, exibe notificações e permite controles rápidos de música, chamadas e cronômetro.

O conjunto fotográfico é assinado pela Leica e inclui três câmeras de 50 megapixels: uma principal com estabilização óptica (OIS), uma ultrawide de 102º de ângulo e uma telefoto com zoom óptico de 5x. A câmera frontal também traz 50 MP, com suporte a gravação em 4K a 60 quadros por segundo (fps).

Para sustentar o desempenho, o aparelho conta com 12 GB ou 16 GB de memória RAM, além de opções de 512 GB ou 1 TB de armazenamento interno. A bateria é outro destaque, com 7.500 mAh de capacidade, recarga rápida de 100 W com fio e suporte a carregamento sem fio de 50 W. O sistema é o HyperOS 3, baseado no Android 16, e o corpo do dispositivo tem certificação IP68 contra água e poeira.

Apesar da grande repercussão do lançamento, o Xiaomi 17 Pro Max não deve chegar oficialmente ao Brasil. A fabricante chinesa tem histórico de priorizar apenas modelos intermediários no mercado nacional, como as linhas Redmi Note e Poco, enquanto os aparelhos premium costumam ficar restritos à China e a alguns países da Europa e da Ásia.

Na China, o 17 Pro Max foi lançado por 6.000 Yuan, valor equivalente a cerca de R$ 4.500 em conversão direta, sem considerar impostos de importação ou margem de revenda. Já a capinha retrô que transforma o celular em um console portátil custa 299 Yuan (aproximadamente R$ 225).

Para consumidores brasileiros interessados, a alternativa será recorrer à importação por sites como Shopee ou Mercado Livre. É importante destacar, no entanto, que nesses casos a Xiaomi não oferece garantia ou assistência técnica oficial no país, o que pode representar riscos em caso de defeito ou necessidade de suporte.