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Xiaomi Smart Mi Band 10: pulseira 'baratinha' tem ótimo custo-benefício

A Xiaomi Smart Band 10 chegou ao mercado em junho deste ano para atualizar a já consagrada linha de pulseiras inteligentes da fabricante chinesa. Com preço oficial de R$ 599 e foco no público que busca por custo-benefício, a smartband combina design leve, tela brilhante, bateria de longa duração e suporte a mais de 150 atividades físicas. Além disso, a Band 10 promete ser uma aliada de quem quer dormir melhor, já que oferece um monitoramento de sono bastante completo, com análises detalhadas e insights profissionais.

Por outro lado, a Xiaomi Band 10 carece de recursos como GPS e NFC, tecnologia que viabiliza pagamentos por aproximação. Compatível com celulares Android e iPhone (iOS), a pulseira chama a atenção pelo seu preço atual no varejo online: a partir de R$ 296. Mas, afinal, será que vale a pena investir na Band 10? O TechTudo testou o wearable da Xiaomi e te conta, nas próximas linhas, como o produto se saiu em aspectos como design, tela, bateria, conectividade e mais. Confira.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Xiaomi Smart Mi Band 10 tem proposta acessível e conjunto de recursos que mira quem busca saúde, exercícios e autonomia — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Índice da análise da pulseira Xiaomi Smart Band 10

  • Ficha técnica da Xiaomi Mi Band 10
  • Design e cores ⭐⭐⭐⭐⭐
  • Tela ⭐⭐⭐⭐⭐
  • Bateria ⭐⭐⭐⭐⭐
  • Sistema e conectividade ⭐⭐⭐⭐
  • Recursos de saúde e fitness ⭐⭐⭐⭐⭐
  • Vale a pena?

Ficha técnica da Xiaomi Mi Band 10

  • Tela: AMOLED de 1,72 polegada
  • Resolução de tela: 212 x 520 pixels
  • Processador: não informado
  • Memória: não informado
  • Armazenamento interno: não informado
  • Conectividade: Bluetooth 5.4
  • Sistema operacional: Android 8 ou superior e iOS 14 ou superior
  • Bateria: até 21 dias de duração
  • Dimensões: 46,57 × 22,54 × 10,95 mm)
  • Peso: 15,95 gramas
  • Cores disponíveis: Preto Noturno, Prata Glacial e Rosa Místico
  • Lançamento: junho de 2025
  • Preço de lançamento: a partir de R$ 599,99

O design da Mi Band 10 é semelhante ao dos modelos anteriores da Xiaomi. Com dimensões compactas (46,57 × 22,54 × 10,95 mm) e peso leve (15,95 gramas), a pulseira é extremamente confortável para uso durante atividades físicas e até mesmo para dormir. As cores disponíveis são três: Prata Glacial, Rosa Místico e Preto Noturno, opção recebida pelo TechTudo para testes.

A Xiaomi ainda disponibiliza uma variedade de pulseiras em diferentes materiais, para que você personalize a smartband da forma que você preferir. Há pulseiras de seda tricotada, couro, metal assimétrico, versões magnéticas e multicoloridas de fluoroelastômero. Alternando as pulseiras, você consegue transitar entre diferentes visuais — do mais esportivo ao mais formal. A troca é fácil e rápida.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Pulseira da Xiaomi chega em três cores e permite trocar as tiras com facilidade, variando do visual esportivo ao formal — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

A tela aumentou em relação à Band 9: foi de 1,62 para 1,72 polegada. Apesar de a diferença ser pouco perceptível de relance, o ganho é bem-vindo, já que a Xiaomi investiu em bordas ultrafinas de apenas 2,0 mm, expandindo a proporção entre a tela e o corpo de 66% para 73%. Com tecnologia AMOLED e pico de brilho de 1.500 nits. O resultado é uma visualização confortável, mesmo durante atividades sob o sol. A taxa de atualização é de 60 Hz, valor suficiente para oferecer fluidez no uso.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Tela maior e com bordas ultrafinas garante melhor aproveitamento frontal e visualização confortável até sob luz intensa — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

A bateria é um dos trunfos da Band 10. Sua capacidade é a mesma da última geração (233 mAh), mas a Xiaomi conseguiu manter a consistência da autonomia, apesar da tela maior. Segundo a fabricante, são até 21 dias em uso típico, 9 dias com o Always On Display ligado e 8 dias em uso intenso.

Eu pratico musculação apenas três vezes por semana — e às vezes ao sábado, se a disposição permite. Nos demais dias, deixo a pulseira no braço, mas só a uso para monitoramento de sono e, de vez em quando, aciono recursos específicos, como frequência cardíaca. Com essa rotina, não precisei me preocupar com recargas. Demorou bastante até que precisasse carregar a smartband.

O carregamento, aliás, é feito de forma magnética e leva cerca de 1 hora para completar a carga. Essa autonomia é possível porque estamos falando de um dispositivo simples, com hardware de baixo consumo, que atualiza os algoritmos de economia de energia e reduz drasticamente o gasto do sistema.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo O carregamento da Mi Band 10 é feito de forma magnética e repõe a bateria em cerca de 1 hora, segundo a Xiaomi — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Sistema e conectividade ⭐⭐⭐⭐

O sistema da Band 10 é o HyperOS 2.0, da própria Xiaomi. Apesar de mais simples, o software é bastante fluido e fácil de usar. Você pode, por exemplo, ver as chamadas recebidas no celular e rejeitá-las ou respondê-las com uma mensagem rápida direto na pulseira. Além disso, dá para sincronizar eventos, notificações e alarmes com o wearable — opções interessantes para uma smartband, produto que geralmente peca na conectividade.

A experiência de conectividade, aliás, promete ser muito melhor para quem tem outros aparelhos da Xiaomi — não é o meu caso. Graças ao Xiaomi Smart Hub, é possível controlar smartphones, fones de ouvido ou tablets da marca. Por meio da pulseira, o usuário consegue verificar a bateria do fone, controlar o volume e acionar o modo de redução de ruído. Também é possível localizar o celular e usar a band como controle remoto da câmera.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Mi Band 10 traz sistema fluido e boa integração com o ecossistema da Xiaomi — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Por outro lado, a Mi Band 10 não tem NFC ou GPS, como já é de se esperar em wearables mais baratos. Isso significa que você não poderá usar a pulseira para fazer pagamentos por aproximação e precisará levar o celular para corridas e caminhadas, caso queira que o wearable registre o percurso.

Recursos de saúde e fitness ⭐⭐⭐⭐⭐

Neste quesito, a Band 10 é uma opção muito completa em sua categoria. Ela rastreia mais de 150 atividades esportivas — inclusive natação, já que tem certificação 5 ATM. Além disso, oferece monitoramento contínuo de frequência cardíaca — inclusive com alertas —, do nível de oxigenação do sangue (SpO2), de estresse e do sono. Este, aliás, é um dos destaques do aparelho.

A análise da Band 10 é bastante abrangente: contempla sono profundo, leve, R.E.M, tempo acordado e até sonecas (de pelo menos 20 minutos) durante o dia. Os dados coletados são organizados em um relatório detalhado, que dá uma nota para o seu sono e ainda fornece dicas para você dormir melhor. É possível, inclusive, criar um plano de 21 dias para melhorar hábitos.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Band 10 reúne mais de 150 modos esportivos e monitoramento completo de saúde, com dados exibidos no Mi Fitness — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Um recurso bastante interessante é a “pontuação de vitalidade”, similar à “Pontuação de energia” dos smartwatches Galaxy. Com ele, a pulseira mede seus movimentos ao longo da semana e gera uma pontuação que avalia o nível de atividade, ajudando a manter a motivação com treinos e exercícios físicos.

Os dados coletados pelos sensores ficam disponíveis no aplicativo Mi Fitness, disponível para Android e iOS. Completo e com interface intuitiva, o app me conquistou pelo sistema de gamificação: além de mostrar as calorias gastas, ele também traduz esse número em alimentos populares, como biscoitos ou coxinhas, para tornar o acompanhamento mais visual e divertido.

A Xiaomi Smart Band 10 vale muito a pena para quem procura um wearable para usar como aliado da saúde, mas não pode ou não deseja gastar muito no vestível. Ela combina design confortável, tela mais brilhante, autonomia prolongada e monitoramento preciso de saúde. Se você já tem uma Band 9, entretanto, eu não aconselho a troca, já que as mudanças foram bem pontuais de uma geração para outra.

Como pontos negativos, estão a recursos como alto-falantes e microfones, para atender ligações, GPS e NFC. Apesar de as features poderem fazer falta para alguns, a ausência delas é totalmente justificável nessa faixa de preço — o acréscimo dessas funções com certeza deixaria o produto mais caro.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Mesmo sem GPS e NFC, o Xiaomi Smart Mi Band 10 compensa com tela melhor e autonomia longa — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

A Xiaomi Smart Band 10 foi lançada em junho de 2025 com preço sugerido de R$ 599 e segue com o mesmo preço na loja oficial da marca. Cinco meses após o lançamento, a pulseira já pode ser encontrada na Amazon por R$ 365,90 e no Mercado Livre por R$ 296. Como alternativas, há a Huawei Band 10, que promete uma experiência similar por um preço muito próximo: a partir de R$ 303.

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Nota final: 4,8 estrelas⭐

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Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a novembro de 2025.

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