A inteligência artificial (IA) tem se tornado uma aliada no planejamento de viagens. Com poucos comandos, é possível pedir para o chatbot montar roteiros, encontrar hospedagens, calcular orçamentos e até descobrir atrações pouco conhecidas. No entanto, apesar da conveniência, confiar plenamente nessas ferramentas pode transformar o sonho da viagem perfeita em uma experiência frustrante. Pensando nisso, o TechTudo preparou uma lista com seis dicas para você planejar suas férias com IA sem cair em ciladas.
Entenda riscos de planejar viagens com IA — Foto: Reprodução/Shutterstock Entenda riscos de planejar férias com IA
Embora a IA ofereça agilidade e praticidade, ela continua longe de substituir o olhar humano na curadoria de experiências personalizadas. Um dos principais riscos está na imprecisão das informações fornecidas. Há casos em que viajantes seguiram recomendações de IA e se depararam com atrações fechadas, endereços incorretos ou locais que sequer existiam.
Um caso emblemático ocorreu em agosto deste ano, quando um casal de influenciadores espanhóis foi barrado de entrar em Porto Rico devido à ausência de um documento. Segundo o casal, a culpa foi do ChatGPT, que não informou que tal documento era necessário para ingressar no país. Isso ocorre porque os modelos de IA, por mais avançados que sejam, podem se basear em dados desatualizados ou mal interpretados.
Combine as informações da IA com a experiência real de usuários — Foto: Reprodução/Freepik Outro problema recorrente é a superficialidade dos roteiros. Muitas vezes, as sugestões são genéricas, repetitivas e desconsideram aspectos importantes como sazonalidade, eventos locais, perfil do viajante ou restrições específicas. Além disso, há o risco de a IA sugerir hospedagens ou passeios com base em avaliações artificiais, ou manipuladas, o que pode comprometer a qualidade da experiência.
A segurança digital também é um ponto crítico. Ao interagir com ferramentas de IA, alguns usuários compartilham dados sensíveis — como número de passaporte, informações bancárias ou detalhes do itinerário — sem perceber que esses ambientes não são necessariamente protegidos contra vazamentos ou usos indevidos.
Como usar IA para planejar viagens com segurança
Apesar dos riscos, é possível usar a IA como uma aliada no planejamento de férias, desde que com critérios bem definidos. A seguir, veja como aproveitar o melhor da tecnologia sem abdicar da segurança e da personalização.
1. Use apenas ferramentas confiáveis
Dê preferência a plataformas de inteligência artificial reconhecidas, como ChatGPT, Gemini Google e assistentes integrados a buscadores ou sistemas operacionais. Mesmo assim, é importante manter a cautela: evite compartilhar informações muito pessoais sobre a viagem. Lembre-se de que a IA deve ser uma ferramenta de apoio, não um canal para transmissão de dados sensíveis
2. Pesquise bem o destino
Faça uma pesquisa prévia antes de pedir qualquer coisa para a IA — Foto: Mariana Saguias/TechTudo Antes de seguir qualquer sugestão, peça à IA uma visão geral do destino: clima, cultura, atrações, horários de funcionamento, transporte público e até costumes locais. Isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis, como visitar uma cidade em baixa temporada sem estrutura turística ou chegar a um ponto turístico fechado para reforma.
3. Seja específico nos pedidos
A qualidade das respostas da IA depende diretamente da clareza das perguntas. Ao solicitar um roteiro, informe o número de dias da viagem, o estilo de viagem desejado (aventura, descanso, cultural, gastronômico), o perfil dos viajantes (casal, família, solo), o orçamento disponível e eventuais restrições (alimentares, de mobilidade, etc.). Quanto mais detalhes forem fornecidos, mais precisas serão as sugestões.
4. Não compartilhe informações pessoais
Evite compartilhar dados sensíveis com a IA — Foto: Mariana Saguias/TechTudo Nunca insira dados como número de passaporte, CPF, endereço completo ou informações de cartão de crédito em conversas com IA. Mesmo que a plataforma pareça segura, não há garantias de que esses dados não serão armazenados ou utilizados de forma indevida.
5. Combine IA com experiência humana
A IA pode ser um excelente ponto de partida, mas não deve ser a única fonte de informação. Consulte blogs de viagem, vídeos de criadores de conteúdo, fóruns especializados e, principalmente, pessoas que já visitaram o destino. A combinação entre tecnologia e vivência real enriquece o roteiro e reduz as chances de erro.
Mesmo que a IA apresente dados com segurança e fluidez, é importante verificar as informações em fontes tradicionais, como sites oficiais de turismo, buscadores e plataformas de avaliação. Isso garante que os dados estejam atualizados e evita confiar em informações desatualizadas ou imprecisas.
Veja também: Essa é a IA mais humana lançada até hoje? Testamos a Manus — e vimos problemas
Essa é a IA mais humana lançada até hoje? Testamos a Manus — e vimos problemas

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