7 sinais de que você está destruindo seu celular — e nem percebe

Para evitar dores de cabeça, o TechTudo listou sete práticas comuns no dia a dia de muitos brasileiros que prejudicam o funcionamento do celular com o passar do tempo. Continue a leitura para conferir a lista completa e saber como cuidar do seu smartphone adequadamente para mantê-lo funcional por um bom tempo.

Quem nunca dormiu com o celular carregando ou esqueceu de colocá-lo para carregar e só percebeu quando a bateria já estava no vermelho? O problema é que esses são maus hábitos que detonam o componente. As baterias atuais são feitas de íon-lítio, têm ciclos limitados e sofrem estresse quando chegam a níveis muito baixos, como abaixo de 5%. Nesses níveis, a tensão fica muito baixa, e a degradação química é acelerada.

Como consequência, o aparelho fica com a autonomia comprometida, pode apresentar mais travamentos e até desligamentos repentinos. Existe o mito de que a bateria “vicia”, mas isso não é verdade. As baterias de íon-lítio não viciam, mas sofrem uma degradação natural, que reduz a autonomia. Portanto, o ideal é manter a carga sempre entre 20% e 80%, evitar zerar a bateria e também não deixar o celular carregando até 100% com frequência.

Mesmo que seu celular tenha proteção IP67 ou IP68, não é recomendado levar o aparelho para o chuveiro. O smartphone não foi projetado para suportar vapor quente, e os testes de certificação contra água são feitos apenas para imersão controlada, não para ambientes com alta temperatura e vapor. Além disso, a mudança de pressão compromete a vedação ao longo do tempo, permitindo, assim, a entrada de umidade.

Outra razão para evitar esse hábito é que o vapor d’água resseca a borracha interna e diminui sua eficiência. O problema pode resultar também em embaçamento permanente da câmera, conhecido como “sweating”. Fora isso, há riscos de oxidação, falha no reconhecimento facial e danos nos alto-falantes. Portanto, o recomendado é não usar o celular no banheiro, nem expor o smartphone a ambientes úmidos com vapor quente, como saunas.

Outro problema é comprometer sensores frontais, como o de reconhecimento facial. Se a sua película trincou, o ideal é trocá-la imediatamente. Na troca, dê preferência a películas de vidro temperado com bordas reforçadas, que garantem melhor proteção.

Pode não parecer óbvio, mas nunca reiniciar o celular ou fazê-lo com pouca frequência também prejudica o smartphone. Com o uso contínuo, o aparelho acumula processos em segundo plano que drenam a memória RAM e resultam em travamentos. Além disso, apps com bugs ou cache acumulado continuam rodando e prejudicando o desempenho. A reinicialização corrige esses bugs, reorganiza a memória e melhora a performance. O ideal é reiniciar o celular ao menos uma vez por semana para manter o aparelho em pleno funcionamento.

Nos alto-falantes, compromete o som; na porta de carregamento, dificulta a recarga; e no microfone, prejudica chamadas. Assim, o ideal é manter uma rotina de limpeza regular à base de álcool isopropílico e pano de microfibra. Umedeça levemente o tecido e passe-o com cuidado pelo aparelho, para garantir uma higienização minuciosa. Mas, atenção: nunca use produtos abrasivos como cloro, desengordurante ou buchas.

Muitas pessoas compram carregadores falsos ou sem certificação em lojas duvidosas para economizar, mas o barato pode sair caro no longo prazo. Sem garantia de segurança, esses carregadores apresentam voltagem irregular e potência maior ou menor que a recomendada, causando riscos de superaquecimento, curto-circuito e danos irreversíveis à bateria. O recomendado é sempre usar carregadores originais ou certificados, comprados em lojas seguras, preferencialmente da fabricante do seu celular, e verificar os selos de segurança.

Assim como reiniciar o celular é importante, manter o software atualizado também é essencial. Além de trazerem recursos novos, as atualizações garantem proteção contra malwares, corrigem bugs que drenam bateria ou deixam o aparelho lento e evitam incompatibilidades com apps. Por isso, é necessário sempre verificar se há atualizações disponíveis e, se houver, realizar o update prontamente. Assim, você mantém o bom funcionamento do celular e garante que ele estará protegido contra ameaças.