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Agergs analisa revisão tarifária da Sulgás nesta terça-feira

O resultado da revisão tarifária ordinária da Sulgás deverá ser conhecido na tarde desta terça-feira (19). O assunto está pautado para ser tratado na sessão ordinária da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs).

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O resultado da revisão tarifária ordinária da Sulgás deverá ser conhecido na tarde desta terça-feira (19). O assunto está pautado para ser tratado na sessão ordinária da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs).

O tema já passou por audiência e consulta públicas e a proposta original é de estabelecer uma margem bruta para o metro cúbico de gás natural comercializado pela distribuidora gaúcha de R$ 0,8207, o que significa uma elevação de aproximadamente 75%, em comparação aos R$ 0,4681 determinados na revisão anterior. A margem bruta é a parcela que cobre todos os custos operacionais da concessionária, que remunera seus investimentos e reembolsa os impostos sobre a renda.

Apesar da sugestão inicial, o diretor de Gás Natural da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace Energia), Adrianno Lorenzon, espera que o valor aprovado não seja tão expressivo. “A expectativa é que vamos ter algum aumento, mas com certeza que não seja daquela monta”, aposta o dirigente. Para Lorenzon, não haveria espaço para ter um incremento acima da inflação.

O representante da Abrace Energia recorda que desde a privatização da concessionária (ocorrida em 2021) os reajustes da empresa têm sido muito elevados. Lorenzon considera que um dos fatores que pode explicar essa situação é a falta de estrutura da Agergs para estabelecer uma metodologia para fazer a revisão tarifária do gás natural no Rio Grande do Sul. Ele espera que para os próximos anos seja possível definir melhor esse processo de reajuste.

Para 2024, a Sulgás projeta passar os 100 mil consumidores atendidos e espera atingir cerca de 200 mil usuários em seis anos. Quanto à extensão da rede de gasodutos, a companhia deve fechar o ano com uma malha de 1.549 quilômetros e ter mais de 2 mil quilômetros em 2030. Em nota, a distribuidora afirma que "acompanha o processo (de revisão tarifária) desde o início, confiante no cumprimento do contrato de concessão e do respeito à segurança jurídica e regulatória, visando o impacto positivo para a sociedade gaúcha com a viabilidade de investimentos no projeto de expansão do gás natural no Estado".

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