Android 15 X iOS 18: qual é o melhor? Comparamos 5 recursos

Customizar a tela inicial do smartphone permite que o dispositivo reflita a personalidade de seu usuário. Nesse aspecto, os celulares Android sempre estiveram à frente dos aparelhos com iOS. O sistema operacional do Google oferece uma ampla gama de opções, sejam elas nativas ou de terceiros, para personalizar a interface. As possibilidades incluem ajustar o layout, escolher entre diversos papéis de parede, modificar ícones, cores e widgets. Todos os aplicativos para personalização podem ser encontrados na Google Play Store. Por motivos de segurança, é importante evitar o download de apps de fontes não oficiais.

Por outro lado, a Apple historicamente adotou uma abordagem mais restritiva em relação à customização. No entanto, com o lançamento do iOS 18, os usuários finalmente podem dar um toque pessoal à tela inicial do iPhone. Apesar de ainda limitadas, as opções permitem aumentar o tamanho, alterar a cor, reorganizar os ícones dos aplicativos e personalizar widgets.

O iOS 18 trouxe novidades importantes para o Modo de Jogo do iPhone. O recurso é ativado automaticamente assim que o usuário inicia um jogo no dispositivo. Dessa forma, o sistema reduz a atividade de aplicativos em segundo plano, garantindo uma experiência de jogabilidade mais estável. Além disso, o software minimiza a latência dos AirPods e de controles sem fio durante a gameplay.

Já no Android, um recurso semelhante foi implementado na 12ª versão do sistema operacional, apenas em dispositivos Google Pixel, e chegou em outras marcas ao longo dos anos. O funcionamento é semelhante ao Modo de Jogo da Apple. Usuários podem habilitar a função nas configurações, e assim garantir que não sejam interrompidos por notificações durante a gameplay. Outro ponto positivo está em um ícone de controle, localizado no canto do display. Ao pressioná-lo, é possível otimizar o desempenho do aparelho, se possível, ou até mesmo realizar transmissões ao vivo no YouTube.

Tanto o Android 15 quanto o iOS 18 oferecem recursos avançados para proteger a privacidade do usuário e garantir a segurança do smartphone. Entre as funcionalidades, ambos os sistemas permitem ocultar ou bloquear aplicativos de forma prática e segura.

No Android 15, os usuários podem criar um espaço privado, semelhante a um cofre digital, onde podem armazenar os aplicativos que desejam manter fora do alcance de terceiros. Esse espaço é protegido por PIN, senha, padrão ou impressão digital, garantindo que apenas o proprietário do dispositivo tenha acesso.

Já no iOS 18, é possível escolher entre bloquear ou ocultar aplicativos. Ao bloquear, o app permanece visível na tela, mas só pode ser acessado após autenticação via Face ID ou código de acesso. Por outro lado, ao ocultar, os aplicativos são transferidos para a pasta "Ocultos" na Biblioteca de Apps, ficando invisíveis na tela inicial e acessíveis apenas mediante autenticação.

O recurso de conectividade via satélite permite que usuários enviem mensagens, inicialmente destinadas a emergências, a partir de locais sem cobertura de sinal (dados móveis) ou acesso à rede Wi-Fi. A Apple introduziu essa funcionalidade com o Emergency SOS no iPhone 14 e modelos posteriores. O recurso permite que usuários enviem mensagens de emergência em situações de risco. Disponível gratuitamente em alguns países, o serviço será cobrado após dois anos de uso.

Por outro lado, os dispositivos com sistema Android demoraram para oferecer uma solução similar. A função foi liberada apenas na versão 15 do sistema operacional. Segundo o Google, o recurso permite enviar mensagens tanto para contatos pessoais quanto para serviços de emergência. É importante destacar que, tanto no Android 15 quanto no iOS 18, as empresas recomendam usar o recurso em locais abertos e com céu limpo para melhor conectividade. Além disso, há um atraso no envio das mensagens, e não é possível compartilhar áudios, vídeos ou fotos via satélite.

No quesito segurança, a Apple oferece aos usuários de iPhone o recurso Proteção de Dispositivo Roubado. Segundo a empresa, essa funcionalidade protege o aparelho contra tentativas de alteração nos recursos de segurança, como o código de acesso ou a senha da Conta Apple, mesmo que o infrator conheça o código de acesso do celular.

Com o Proteção de Dispositivo ativado, operações críticas só são autorizadas mediante autenticação via biometria. Além disso, o recurso inclui o Adiamento de Segurança, que funciona como uma autenticação em dois fatores. Na prática, para realizar ações sensíveis, é necessária uma primeira autenticação com biometria, seguida de um intervalo de uma hora antes de uma nova autenticação para concluir a operação.

Outro recurso de segurança é o Bloqueio de Dispositivo Off-line, que bloqueia o celular caso ele fique muito tempo desconectado da Internet. Além disso, a função Bloqueio Remoto foi implementada para agilizar o uso do recurso Encontre Meu Dispositivo, que ajuda a recuperar a localização do aparelho e apagar seu conteúdo. Com a novidade, basta que o usuário informe seu número de telefone na página da ferramenta para acessar os dados sobre o smartphone e bloqueá-lo.

Embora nenhum dos recursos de segurança implementados pelas big techs previnam o roubo em si, tanto a Apple quanto o Google têm trabalhado para garantir que pelo menos dados sensíveis não sejam violados. Neste caso, porém, a Apple entrega uma camada a mais de segurança para seus dispositivos com as ferramentas de reconhecimento biométrico.

Veja também: Novidade no iPhone! Testamos função da Apple Intelligence que cria emojis