As medidas que serão anunciadas nesta segunda-feira (10) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio poderão "impactar" no desempenho das empresas brasileiras, segundo o presidente da Associação do Aço do Rio Grande do Sul (AARS), Eduardo Zanotti. "A Associação acompanha atentamente tudo que envolve o setor do aço. No entanto, precisamos aguardar o que de fato será anunciado pelo governo dos Estados Unidos e de que forma afetará o setor no Rio Grande do Sul", destaca.
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As medidas que serão anunciadas nesta segunda-feira (10) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio poderão "impactar" no desempenho das empresas brasileiras, segundo o presidente da Associação do Aço do Rio Grande do Sul (AARS), Eduardo Zanotti. "A Associação acompanha atentamente tudo que envolve o setor do aço. No entanto, precisamos aguardar o que de fato será anunciado pelo governo dos Estados Unidos e de que forma afetará o setor no Rio Grande do Sul", destaca.
Em nota, a Gerdau também se manifestou. A empresa informa que ainda é preciso ver o que será anunciado pelo presidente norte-americano. "De toda forma, a Gerdau não exporta para os Estados Unidos. Produzimos localmente por lá", explica o comunicado.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse, nesta segunda-feira, que ainda aguarda que se concretize o anúncio, feito na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, de elevação das tarifas sobre produtos como o aço e o alumínio, o que impactaria a economia brasileira.
"Não teve. Vamos esperar que sejam anunciadas", declarou Vieira ao chegar à Cúpula para Ação sobre a Inteligência Artificial, em Paris. "Só posso conversar sobre coisas concretas. Então, na hora em que for anunciado", acrescentou.
Embora Trump tenha anunciado a imposição de tarifas, analistas desconfiam que se trate apenas de uma ameaça para obter alguma barganha, como ocorreu semanas atrás com Canadá e México - o presidente americano acabou negociando com os dois países um adiamento das medidas, em troca de um reforço na segurança na fronteira. A China, porém, já anunciou retaliação à decisão de Trump de taxar em 10% os produtos chineses que entram nos Estados Unidos.
À espera de definições sobre tarifas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior elabora um mapeamento dos setores mais afetados pela guerra comercial deflagrada por Trump. A análise elenca medidas que o Brasil poderá adotar, caso a caso, para reagir a uma possível elevação das tarifas pelos norte-americanos.
Um porta-voz do Thyssenkrupp, grupo alemão que é um dos maiores produtores de aço do mundo, afirmou que eventuais tarifas sobre importações do aço teriam apenas "um impacto muito limitado" para a companhia. De acordo com o representante, o que a empresa exporta para os Estados Unidos é "insignificante e relacionado principalmente a produtos de alta qualidade", sendo a Europa o principal mercado. Para o Thyssenkrupp, grande parte da produção para clientes americanos ocorre dentro do próprio país, o que minimiza os riscos associados às tarifas. No entanto, a companhia afirma que está monitorando os desdobramentos da disputa tarifária.

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