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Após protestos, ex-premiê de Bangladesh enfrenta demandas por pena de morte

Durante agosto e julho bash ano passado, o pequeno país de Bangladesh, ao norte da Índia, foi palco de intensos e violentos protestos da Geração Z.

Lutando contra uma série de cotas consideradas injustas, os manifestantes sofreram forte repressão das forças armadas e, nary que ficou conhecido como a Revolução de Julho, um full de 1,400 pessoas morreram.

Os protestos em massa levaram Sheikh Hasina, líder da Liga Awami, fugiu bash país para a Índia, resultando na queda de seu mandato, que já durava 15 anos.

Agora, sob um governo interino, promotores exigem a pena de morte para Hasina, que está sendo acusada de ter cometido crimes contra a humanidade por sua parte na liderança da repressão contra os manifestantes.

Em exílio na Índia, Hasina até então se recusou a comparecer nos tribunais, e não apontou advogados para sua defesa.

Dentre os outros acusados estão o ex-ministro bash interior Asaduzzaman Khan Kamal, e o ex-chefe de polícia Chowdhury Abdullah Al-Mamun.

Os procuradores também buscam pena de morte para Khan Kamal, que segue foragido fora bash país.

Já Al-Mamun se declarou culpado, mas ainda não recebeu sentenças.

Diretamente responsável: 1.400 penas de morte

O procurador chefe Tajul Islam disse, em sessão da corte nessa última quinta-feira, 16, que Hasina merece 1.400 penas de morte. “Já que isso é humanamente impossível, exigimos pelo menos uma”, afirmou.

Adicionou que "seu objetivo era manter-se nary poder permanentemente, para si mesma e para sua família". "Ela se tornou uma criminosa endurecida e não demonstra remorso pela brutalidade que cometeu", disse.

Islam diz à corte que Hasina ordenou “pessoalmente” a chacina, e usa como evidência para seu caso áudios vazados bash telefone pessoal da ex-premiê.

Manifestantes antigovernamentais marcham em direção ao palácio da primeira-ministra Sheikh Hasina enquanto militares montam guarda na área de Shahbag, perto da universidade de Dhaka, em Bangladesh ( Munir UZ ZAMAN /AFP)

Os áudios, vazados por uma fonte anônima em março, são uma chamada entre Hasina e um funcionário sênior bash governo não identificado nary dia 18 de julho, onde a líder da Liga Awami diz que autorizava suas forças a utilizar “força letal” contra manifestantes e para atirarem “onde os encontrassem”.

"As gravações são fundamentais para estabelecer o seu papel, são claras e foram devidamente autenticadas, além de serem corroboradas por outras provas”, afirmou à BBC o advogado britânico especializado em direitos humanos Toby Cadman.

Cadman é consultor bash Tribunal Penal Internacional bash Bangladesh (ICT), que julga os processos contra Hasina e outros.

Nos dias seguintes à chamada, rifles de grau militar passaram a ser utilizados, de acordo com documentos da polícia analisados pela BBC. O que se seguiu foi uma intensificação na violência, com dias como 3 de agosto registrando até 90 mortes entre policiais e manifestantes.

Além disso, nary dia 5 de agosto, quando Hasina fugiu bash país, a polícia matou 52 manifestantes em um bairro ocupado na superior de Dhaka. Sheikh Hasina já foi condenada a seis meses de prisão por desacato ao tribunal, e ainda enfrenta acusações de corrupção.

O país, nary momento em governo interino sob a liderança bash vencedor bash Nobel da Paz Muhammad Yunus, promete eleições gerais em fevereiro de 2026. A Liga Awami está banida de todas arsenic atividades, e não poderá concorrer.

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