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Aproximação com Centro de Excelência em Fertilizante pode facilitar ações da JNG no Brasil

O Centro de Excelência em Fertilizante, uma ação pública-privada liderada pelo governo do Brasil, está criando parcerias internacionais para aprimorar a tecnologia empregada nessa área no País. Dentro desse cenário, foi proposto à JNG que se estudasse a oficialização de uma cooperação tecnológica entre o centro de excelência e a empresa chinesa que desenvolve soluções de dessulfurização e descarbonização de processos industriais, aliadas à produção de fertilizantes durante a iniciativa.

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O Centro de Excelência em Fertilizante, uma ação pública-privada liderada pelo governo do Brasil, está criando parcerias internacionais para aprimorar a tecnologia empregada nessa área no País. Dentro desse cenário, foi proposto à JNG que se estudasse a oficialização de uma cooperação tecnológica entre o centro de excelência e a empresa chinesa que desenvolve soluções de dessulfurização e descarbonização de processos industriais, aliadas à produção de fertilizantes durante a iniciativa.

"É do nosso interesse, se a JNG quiser, instalarmos uma planta-piloto para termos o processo de desenvolvimento tecnológico direto no Brasil", afirmou o assessor do ministro da Agricultura e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Carlos Polidoro, durante encontro da comitiva que foi à China se reunir com dirigentes da companhia. O grupo, formado por representantes dos governos federal e gaúcho, técnicos e empreendedores, voltou neste final de semana da Ásia, após visitar unidades de geração de energia que utilizam soluções da empresa JNG.

Para os executivos chineses, Polidoro ressaltou que o Plano Nacional de Fertilizantes prevê que, entre 2025 e 2050, terão que ser construídas mais de 30 fábricas de fertilizantes no Brasil. A ideia é que nesse espaço de tempo o País consiga atender, com fabricação interna, cerca de 50% da sua demanda nessa área.

Atualmente, o Brasil consome cerca de 49 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano, sendo o Rio Grande do Sul responsável por em torno de 5 milhões de toneladas desse total. Aproximadamente, 90% desses insumos utilizados são importados. Polidoro ressalta que já há atividades sendo desenvolvidas pelo Centro de Excelência em Fertilizante, mas formalmente a unidade será constituída a partir de setembro, iniciando de maneira autônoma as ações como pessoa jurídica, ou seja, uma associação de direito privado de interesse público que vai, futuramente, ser credenciada pelo governo como uma organização social voltada para inovação e negócios nesse setor.

O centro, que terá sede no Rio de Janeiro e outras unidades espalhadas em diversas regiões, já conta com investimentos do governo federal na ordem de R$ 150 milhões. O desfecho da missão à China deixou seus integrantes otimistas de que haverá desdobramentos positivos da viagem. “Eu acredito que nós vamos conseguir levar a captura de CO2 e também a dessulfurização para o Brasil", projeta o representante da JNG no Brasil, Giuliano Capeletti. Com essa medida, ele lembra que se aborda algo muito importante para o País: a segurança energética e alimentar.

Nesse sentido, um dos fatores que o presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Zancan, considera fundamental para as ações entre Âmbar Energia e JNG seguirem adiante, é a confirmação de um contrato de longo prazo para a geração de energia da usina. Essa definição permitirá à companhia condições para elaborar um planejamento de mais longo prazo.

Ele ressalta que agora é importante fazer os cálculos da viabilidade financeira das tecnologias e desenvolvimento de mercado. Com a descarbonização e dessulfurização de unidades de energia, a solução da JNG pode gerar fertilizantes como o sulfato de amônia e o bicarbonato de amônia. "Segurança alimentar é um dos caminhos para o carvão", afirma Zancan.

Hoje, já existe um mercado de sulfato de amônia no agronegócio brasileiro, mas ainda não há a mesma situação para o bicarbonato de amônia, que é ainda pouco conhecido do agricultor brasileiro. No caso do sulfato de amônia, o consumo nacional do insumo agrícola, em 2023, foi de cerca de 5 milhões de toneladas.

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