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Associação do Aço discute reforma tributária

A reforma tributária e o setor do aço foram o tema da reunião-almoço promovida pela Associação do Aço do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (22). No evento, o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, destacou impactos econômicos, fiscais e jurídicos para as empresas a partir do próximo ano.

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A reforma tributária e o setor do aço foram o tema da reunião-almoço promovida pela Associação do Aço do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (22). No evento, o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, destacou impactos econômicos, fiscais e jurídicos para as empresas a partir do próximo ano.

Ainda sem regulamentação sobre pontos principais, como o Comitê Gestor e os impostos CBS e IBS, a reforma tributária irá alterar significativamente as rotinas das empresas, que já devem estar preparadas desde já. Pereira lembrou da importância do setor do aço, como base da indústria metal mecânica, infraestrutura e agronegócio. “A Receita Estadual busca essa aproximação com o setor. A Associação é parceira para o desenvolvimento”, disse, citando números do setor.

Nos últimos 12 meses, o consumo de aço acumulado foi de 1,37 milhão de toneladas, um crescimento de 9,1%. O último trimestre registrou crescimento de 8,4%, se comparado ao mesmo período do ano passado. “O setor não está em crise, mas poderia ter crescido mais. Ainda não recuperou o patamar de antes de 2020”, observou.

Para manter a competitividade após a implantação da reforma tributária, o setor deverá ter atenção especial aos créditos presumidos de ICMS. O setor terá R$ 410 milhões para compensar custos da logística. Pereira também alertou que haverá mudanças em todas as atividades econômicas e, por consequência, nos mercados. “Haverá alterações fiscais, operacionais, com ajustes nos processos, federativas, com mudança nas relações entre os níveis de governo, e, até, jurídicas, com alterações em todos os contratos”, alertou. Por outro lado, salientou o subsecretário, o novo sistema será menos complexo que o atual, o que facilita a atração de investimentos.

Durante a reunião, foi destacada a tramitação de projeto na Assembleia Legislativa que possibilita transferência a terceiros de um crédito que venha do centro de distribuição. A empresa que tem saldo devedor também poderá, caso aprovado o texto, receber o crédito com compra de máquinas e transferir para terceiros. A ideia da Fazenda é fomentar o investimento. 

O presidente da Associação, Eduardo Fares Zanotti, destacou que a reforma será um impacto para todas as empresas e um desafio para os gestores. Em paralelo, o setor do aço ainda tenta encontrar caminhos para driblar as tarifas impostas pelos Estados Unidos. "Nem a entrada da OMC é uma garantia porque não sabemos como o presidente Trump irá reagir. "Precisamos de muita diplomacia e negociação", frisou.

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