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Ataque perto de ponto de ajuda humanitária deixa 21 mortos e 175 feridos em Gaza

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O ponto de distribuição de ajuda é apoiado pelos Estados Unidos. Uma mídia ligada ao Hamas acusou as forças israelenses pelo ataque. Até a publicação desta reportagem, o governo de Israel não havia se manifestado sobre o episódio.

Milhares de palestinos estão buscando os pontos de ajuda nos últimos dias. A ONU diz que a situação humanitária em Gaza é crítica, com milhares de pessoas passando fome.

No fim de maio, Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total do acesso de ajuda a Gaza, imposto desde 2 de março — que tinha como objetivo forçar o Hamas a libertar os últimos reféns sequestrados em outubro de 2023, quando a guerra começou.

Desde então, os israelenses afirmam ter permitido a entrada de centenas de caminhões com suprimentos. Além disso, uma nova organização criada com apoio de Israel e dos Estados Unidos, chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF), tem atuado na região para distribuir alimentos.

A operação da GHF tem sido criticada pela ONU e marcada por entregas caóticas. Na terça-feira (27), três palestinos morreram e outros 46 ficaram feridos durante uma distribuição de alimentos.

Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino.

Palestinos carregam suprimentos na Faixa de Gaza perto do Corredor de Netzarim, no centro do território, em 29 de maio de 2025. — Foto: REUTERS/Ramadan Abed

O Hamas informou no sábado (29) que apresentou sua resposta à proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos.

As propostas dos EUA preveem uma trégua de 60 dias e a troca de 28 dos 58 reféns ainda mantidos em Gaza por mais de 1.200 prisioneiros e detidos palestinos, além da entrada de ajuda humanitária no enclave.

Na contraproposta, o grupo terrorista afirmar aceitar o cessar-fogo, a libertação de 10 reféns vivos e a devolução de 18 corpos a Israel, desde que Netanyahu liberte prisioneiros palestinos.

O Hamas afirmou que sua resposta veio "após a realização de uma rodada de consultas nacionais". De acordo com informações da Reuters, o Hamas reiterou que negociações de cessar-fogo deveriam levar ao fim da guerra na Faixa de Gaza.

"Esta proposta visa alcançar um cessar-fogo permanente, uma retirada abrangente da Faixa de Gaza e garantir o fluxo de ajuda para nosso povo e nossas famílias na Faixa de Gaza."

Tanto os Estados Unidos quanto Israel consideraram as demandas totalmente inaceitáveis.

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