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Ataque ucraniano fecha aeroportos na região de Moscou e de São Petersburgo, diz Rússia

Os aeroportos que atendem a capital da Rússia, Moscou e a segunda maior cidade do país, São Petersburgo, foram fechados durante a madrugada de terça-feira (10) – noite de segunda-feira (9), no Brasil – por causa de um ataque com drones ucranianos, segundo o governo russo.

De acordo com agências de notícias estatais, ao menos 102 drones ucranianos foram abatidos em um intervalo de duas horas. Não há registros de estragos ou feridos.

A agência de aviação civil da Rússia, Rosaviatsia, interrompeu temporariamente os voos nos quatro principais aeroportos que atendem Moscou, no Aeroporto Pulkovo de São Petersburgo, e também em aeroportos de outras nove cidades, como medida de segurança, informou no Telegram.

Os voos em Moscou e em algumas outras cidades foram retomados na manhã de terça-feira, mas as restrições ainda estavam em vigor em São Petersburgo às 01h30, no horário de Brasília.

Mais cedo, a Rússia também lançou um ataque contra Kiev, capital da Ucrânia. O prefeito da cidade informou que os sistemas de defesa aérea estavam operando para repelir a ofensiva.

Rússia e Ucrânia trocam prisioneiros de guerra jovens e feridos

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Nesta segunda-feira, um assessor do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou uma "guerra nuclear" caso a Ucrânia e a Otan tentem reaver os territórios ucranianos ocupados pelas tropas russas.

Vladimir Medinski, que também lidera a delegação russa nas negociações diretas com a Ucrânia pelo fim do conflito, disse que seria "o fim do mundo" caso não haja a assinatura de uma "paz verdadeira" para encerrar a guerra na Ucrânia.

“Se o conflito for interrompido na linha de frente e não houver um acordo de paz real — apenas um cessar-fogo — então isso vai se transformar, sabe, como aquela região disputada entre Armênia e Azerbaijão, o Carabaque”, disse Medinski.

“Depois de algum tempo, a Ucrânia, junto com a Otan e seus aliados, entrará na aliança, tentará retomar o território, e isso será o fim do planeta — será uma guerra nuclear.”

Medinski não deixou claro o que quis dizer com "paz verdadeira". No entanto, a Rússia tem sido irredutível em suas condições para o fim do conflito: entre a série de requisições, quer para si os territórios ocupados por suas tropas, que representam cerca de 20% da Ucrânia.

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