Por uma questão de lealdade, Fernando Haddad fará o que Lula mandar, mas atirá-lo na cova dos leões da sucessão pelo Governo paulista é malvadeza. O atual governador, Tarcísio de Freitas, tem a reeleição praticamente garantida. Se ele sair para a Presidência, poderá indicar Gilberto Kassab para a disputa. Kassab e Tarcísio cultivam o eleitorado do interior como se fosse o único. A capital, derrotando Guilherme Boulos por uma margem de quase 1 milhão de votos, mostrou que não é curral.
Pelo lado de Haddad, ele ganhou a Prefeitura de São Paulo em 2012, quando era chamado de poste de Lula. Quatro anos depois, tentou a reeleição, mas foi batido. Em 2018, foi para o sacrifício como candidato à Presidência, com Lula na cadeia e Jair Bolsonaro no seu apogeu. Em 2022, parecia favorito na disputa com Tarcísio de Freitas, um carioca que mal conhecia o estado. Perdeu.
Gleisi x Wagner
As relações de Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, com Jaques Wagner, líder do governo no Senado, não eram perfeitas. Com a encrenca da votação da dosimetria, pioraram. Por iniciativa de Gleisi, eles bateram boca nas redes sociais. Coisa inédita.
Galípolo cuidou do BC
O Banco Central pode ter demorado a detonar o Master, mas cuidou de proteger seus passos. Quando Gabriel Galípolo disse em sua entrevista de fim de ano que documentou todos os encontros e reuniões para tratar do caso, justificou o passado e preveniu o futuro.
Como a documentação prosseguirá, o presidente do Banco Central avisou que a instituição continuará a se proteger contra iniciativas no generoso tapetão do Judiciário. Como ensinam os talonários dos bicheiros do Rio: "Vale o que está escrito".

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2 horas atrás
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