O governo brasileiro sinalizou a diplomatas palestinos que está disposto a colaborar com o processo de reconstrução da Faixa de Gaza, afirma a vice-ministra de Assuntos Exteriores e de Expatriados da Palestina, Varsen Aghabekian Shahin, que veio ao país nesta semana.
Na segunda-feira (17), Shahin fez uma visita de cortesia ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e se reuniu com a secretária-geral do Itamaraty, embaixadora Maria Laura da Rocha.
A Vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Expatriados da Palestina, Varsen Aghabekian Shahin, e o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira. — Foto: Letícia Clemente/MRE
“Houve uma conversa em linhas gerais sobre a possibilidade da participação do Brasil na reconstrução de Gaza e nas ajudas humanitárias”, disse a vice-chanceler a jornalistas, nesta quarta-feira (19), em Brasília.
A vice-ministra afirmou que fez um apelo para que o Brasil use a sua credibilidade para influenciar outros países a apoiarem os direitos palestinos, tanto na América Latina quanto em outros territórios.
Tanques israelenses e soldados são vistos posicionados na fronteira com a Faixa de Gaza, em 18 de março de 2025. — Foto: Amir Cohen/ Reuters
A representante da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra parcialmente a Cisjordânia, ainda defendeu que o Brasil que transforme em embaixada seu Escritório de Representação em Ramala, a capital cisjordaniana. Segundo ela, a promoção diplomática poderia influenciar outros países a fazerem o mesmo.
Shahin também sugeriu que o governo brasileiro atue em busca de apoio para que os palestinos tenham um assento como membros plenos na ONU (Organização das Nações Unidas) e que boicote produtos cultivados por israelenses em territórios reivindicados pela Autoridade Palestina —tâmaras, por exemplo.

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“Nós estamos com o presidente americano na defesa pela paz. Todos queremos a paz. Mas nós queremos que o povo palestino esteja inserido nessa paz que ele defende”, seguiu.
Ao comentar o atentado perpetrado pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, o maior já sofrido por Israel, a vice-chanceler classificou o episódio como violento, mas disse que ele deveria ser analisado dentro de um contexto histórico maior.

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