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Brasil diz condenar ataques a instalações da ONU em Gaza e afirma que, se intencionais, são crimes de guerra

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta sexta-feira (21) na qual afirmou condenar os ataques a instalações da Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza, acrescentando que, se forem intencionais, configuram crimes de guerra.

Homem que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, é funcionário da ONU, é levado a hospital em Gaza após ser ferido por bombardeios, em 19 de março de 2025. — Foto: Ramadan Abed/ Reuters

“O governo brasileiro condena veementemente o ataque ocorrido anteontem contra funcionários e instalações da Organização das Nações Unidas em Gaza, que resultou na morte e em ferimentos graves de funcionários do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos”, afirmou o Itamaraty.

“O Brasil recorda que ataques intencionalmente dirigidos contra pessoal humanitário e funcionários das Nações Unidas, bem como contra suas instalações e bens, são crimes de guerra”, acrescentou o ministério.

Israel ameaça anexar território em Gaza

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Desde que a guerra começou, em outubro de 2023, o governo brasileiro tem defendido publicamente um cessar-fogo permanente, com a entrada de ajuda humanitária para a população que vive em Gaza.

Ao mesmo tempo, tem criticado as ações militares de Israel, questionando os limites éticos e legais do governo de Benjamin Netanyahu e afirmando que israelenses agem como "colonos" com os palestios.

No impasse sobre o cessar-fogo, forças de Israel voltam a bombardear Gaza por terra — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Na nota divulgada nesta sexta, o Itamaraty reiterou a defesa que o Brasil tem feito de que todas as partes envolvidas na guerra devem respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU e garantir a segurança dos funcionários na organização internacional.

"Exorta, ainda, Israel a assegurar a proteção e a liberdade de movimento do pessoal humanitário no Estado da Palestina", diz a nota.

Para o governo brasileiro, as tropas israelenses comandadas por Netanyahu devem deixar a Palestina.

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