Netanyahu anunciou nesta segunda-feira a entrada de nova ajuda humanitária aos palestinos após a implementação de logística para o Exército israelense controlar a distribuição de suprimentos.
Netanyahu: Israel controlará Faixa de Gaza e distribuição de ajuda humanitária
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (19) que Israel controlará toda a Faixa de Gaza e liberou uma nova onda de entrada de ajuda humanitária no território palestino com a ajuda dos Estados Unidos.
Netanyahu afirmou também que o controle de Gaza, buscado pela nova ofensiva terrestre anunciada no domingo, é fundamental para a vitória sobre o grupo terrorista Hamas, e que prevenir a fome no território ajudará a alcançar os objetivos de guerra israelenses.
Segundo o premiê de Israel, desta vez a entrega de ajuda humanitária será diferente: mediada pelo Exército israelense para impedir que o Hamas tenha acesso à ajuda humanitária que entrará no território palestino. E também atribuiu ao grupo terrorista a culpa pela "ajuda mínima" aos palestinos ao longo da guerra.
O novo método de distribuição de suprimentos aos palestinos consistirá em pontos de distribuição protegidos pelo Exército para permitir que empresas americanas distribuam alimentos e remédios à população.
Netanyahu não informou quando a ajuda humanitária começaria a entrar em Gaza, mas disse que os primeiros pontos serão instalados nos próximos dias, "até chegar a uma situação em que teremos uma área totalmente controlada [pelas tropas], onde toda a população civil poderá receber a ajuda".
Caminhões carregados com suprimentos foram vistos estacionados do lado de fora da fronteira nesta segunda-feira, mas nenhum deles entrou no território até o momento.
A declaração de Netanyahu ocorre um dia após o Exército de Israel lançar uma ampla ofensiva terrestre nas regiões sul e norte de Gaza. As falas desta segunda e domingo também reforçam a promessa anterior do premiê, que havia assegurado que as forças israelenses entrariam no território palestino “com toda a força”. (Leia mais abaixo)

Israel volta a liberar ajuda humanitária para Gaza
Bombardeios e ofensiva terrestre
O Exército israelense afirmou em comunicado que a operação terrestre começou após uma onda preliminar de ataques da Força Aérea contra alvos do grupo terrorista Hamas para diminuir as capacidades de resposta contra a investida. A pasta israelense disse também que mais de 670 alvos terroristas do grupo foram atingidos em toda a Faixa de Gaza na última semana.
O plano será implementado de forma gradual e envolve a ocupação permanente do território, segundo disseram à agência de notícias Associated Press duas fontes do gabinete de ministros de Israel. Atualmente, Israel já controla aproximadamente 50% do total do território de Gaza, e de forma temporária.
Fontes do Exército israelense afirmaram à agência de notícias Reuters que os palestinos serão deslocados para o sul do território. Deslocamentos forçados e em massa de pessoas, como já ocorreram diversas vezes durante a guerra, são criticados por órgãos humanitários e bilaterais, como a Cruz Vermelha e a ONU.
A nova ofensiva terrestre israelense em Gaza iniciou no mesmo dia em que o papa Leão XIV fez apelos novos por paz no mundo e mencionou o conflito em Gaza durante sua missa inaugural do papado.
Desde o início do conflito, a operação militar israelense devastou Gaza, forçando quase todos os moradores a múltiplos deslocamentos forçados e causando uma crise humanitária. Segundo autoridades de saúde de Gaza, mais de 53 mil palestinos foram mortos pelo conflito, a maioria mulheres e crianças. Levantamento independente feito pela ONU também afirma que civis estão entre a maior parte dos mortos.

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