A inadimplência de pessoas físicas mantém a escalada no Rio Grande do Sul, segundo a CDL Porto Alegre. O mais recente Indicador de Inadimplência, apurado pela entidade, mostra que a série, lançada em fevereiro de 2022, alcançou novo teto em abril. A área econômica da CDL-POA reforça que o quadro exigirá mais atenção à evolução financeira dos negócios e comportamento dos consumidores.
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A inadimplência de pessoas físicas mantém a escalada no Rio Grande do Sul, segundo a CDL Porto Alegre. O mais recente Indicador de Inadimplência, apurado pela entidade, mostra que a série, lançada em fevereiro de 2022, alcançou novo teto em abril. A área econômica da CDL-POA reforça que o quadro exigirá mais atenção à evolução financeira dos negócios e comportamento dos consumidores.
"O ambiente segue complexo, com incertezas externas e pressões de custos relevantes para os empreendedores”, adverte o economista-chefe da entidade, Oscar Frank, em nota.
No Estado, a taxa chegou a 34,27% e entre os porto-alegrenses, a 34,84%. Os atrasados se intensificam em meio à alta da Selic, juro básico que lastreia o custo financeiro no mercado, que passou a 14,75% ao ano.
Foi a quarta vez consecutiva que o índice estadual atingiu maior patamar. Na comparação com março, houve aumento de 0,21 ponto percentual no panorama estadual e de 0,38 ponto na Capital. A entidade aponta que 2,94 milhões de CPFs estão negativados no território gaúcho e 374,5 mil na Capital, estimativa que usa o Censo 2022 do IBGE.
O volume de vendas do comércio gaúcho também não veio bem, mas em relação a março. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), elaborada pelo IBGE, registrou queda de 0,7% no varejo restrito (que reúne a maior parte dos segmentos - supermercados a farmácia e itens para casa) frente a fevereiro. O Brasil teve alta de 0,8%. No ampliado, com veículos, construção e atacarejos, a alta foi de 0,5%. Inflação mais alta explica compras em baixa principalmente nos supermercados (lojas de vizinhança) e hipermercados. O atacarejo surge como alternativa porque foca preço mais atrativo.
"A aceleração da inflação retira poder de compra dos salários dos trabalhadores, enquanto as taxas de juros elevadas encarecem o crédito e pressionam o orçamento das famílias”, associa o economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, que cita "mercado de trabalho aquecido e programas de estímulo do governo" como variáveis positivas que estariam evitando "quadro ainda mais grave no curto prazo".
O indicador de atrasados da CDL-POA, com base em dados de restrições da Equifax|Boa Vista, traz a situação de pessoas jurídicas. O índice caiu pela primeira vez desde outubro de 2024 no Rio Grande do Sul, passando de 14,71% em março para 14,18% em abril (-0,53 p.p.). Em Porto Alegre, o movimento foi oposto, registrando a quarta alta mensal consecutiva, com avanço de 15,09% para 15,38%.
“O recuo no índice estadual pode indicar alguma acomodação, após altas recentes”, analisa Frank. O economista alerta que os gestores devem redobrar o olhar sobre "a evolução dos indicadores econômicos e o impacto das condições de crédito sobre consumidores e empresas". Com base no Mapa das Empresas, a entidade estimou 213.608 empresas negativadas no Estado, e 37.217 no mercado porto-alegrense.

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