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Crítica dos EUA a decisões do STF é 'inadmissível' e Eduardo Bolsonaro faz 'terrorismo' no exterior, diz Lula

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"Eu vou dizer para você o que eu penso, tá? E o que eu pensava vai ser a decisão do governo. Primeiro, é inadmissível que um presidente de qualquer país do mundo dê palpite sobre a decisão da Suprema Corte de um outro país. Se você concorda ou você não concorda, silencie porque não é correto você dar palpite", disse .
"Eu acho que os Estados Unidos tem apenas que compreender que respeito a integridade das instituições de outros países é muito importante. É muito importante. Porque nós achamos, sabe, que num país não pode ficar se intrometer na vida do outro, querendo punir um outro país, isso não tem cabimento", emendou.

Lula também criticou duramente a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – que está nos Estados Unidos, licenciado do mandato e se reunindo com autoridades norte-americanas para pedir sanções a autoridades brasileiras.

"Por enquanto, o que nós temos é fala de pessoas. Mas pode ficar certo de que o Brasil vai defender, não só o seu ministro, mas defender a Suprema Corte. O que é lamentável é que um deputado brasileiro, filho do ex-presidente, está lá a convocar os Estados Unidos para se meter na política interna do Brasil. É isso que é grave. É isso que é uma prática terrorista. É isso que é uma prática antipatriótica. Um cidadão que é deputado, renuncia ao seu mandato, pede licença do seu mandato, para ir ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessor do Trump, pedindo intervenção na política brasileira. Então, não é não é possível aceitar isso. É só ler a entrevista na Veja que vocês vão saber de quem que eu estou falando. Isso sim é desrespeito ao Brasil. Isso sim é provocação."

"É preciso que haja no mínimo de bom senso. Se essa gente pensa que vai ganhar a consciência da sociedade com mentira, é um ledo engano", prosseguiu Lula.

➡️ O documento foi uma resposta dos Estados Unidos às decisões judiciais que resultaram no bloqueio de redes sociais americanas no Brasil.

➡️ O movimento é tido como atípico, nos bastidores da diplomacia brasileira, mas visto como um “novo normal” do governo Trump.

Alexandre de Moraes abre investigação contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

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De acordo com fontes do governo, o ofício sequer passou pela embaixada os Estados Unidos no Brasil. Foi direto do Departamento de Justiça dos EUA para o Ministério da Justiça brasileiro.

"Que história é essa de os Estados Unidos querer negar alguma coisa, e criticar a Justiça brasileira. Eu nunca critiquei a Justiça deles. Ele faz tanta barbaridade, eu nunca critiquei. Faz tanta guerra, mata tanta gente. Por que que eles vão querer criticar o Brasil", frisou.

EUA vão barrar autoridades estrangeiras

Após o anúncio, Jason Miller, um consultor de Trump, marcou Moraes na rede social X, insinuando que ele seria atingido pela medida.

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