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De acordo com a embaixada ao g1 a operação conduzida foi "brilhante" e que "entrará para a história por sua maestria de planejamento e implementação".
A embaixada ucraniana confirmou que 41 aviões que estavam estacionados em diversos campos aéreos foram destruídos na ação, incluindo modelos A-50, Tu-95, Tu-22M3 e Tu-160. e que a ofensiva do país contou com 117 drones.
Moscou já usou o Tupolev Tu-95 e Tu-22, bombardeiros de longo alcance, para lançar mísseis contra a Ucrânia. Os A-50 são usados para coordenar alvos e detectar defesas aéreas e mísseis guiados. (Veja como são as aeronaves destruídas)
Ataque ocorreu a mais de 4 mil km do front
Vídeo mostra o momento em que drone sai de caminhão no ataque na Sibéria
A operação foi batizada pela ucrânia de "Teia de Aranha" e surpreendeu pelo método e alcance: os drones estavam escondidos no teto de contêineres levados por caminhões até as imediações de bases aéreas na Sibéria e outras regiões russas, a mais de 4 mil km do front da guerra.
Segundo o presidente ucraniano Volodimyr Zelensky, foi a "operação de maior alcance" já conduzida por Kiev desde o início da guerra. O governo da Ucrânia afirmou que os Estados Unidos não foram avisados previamente da ação.
A operação levou um ano e meio entre planejamento e ação e foi supervisionada pelo presidente Volodimyr Zelensky e por Vasyl Maliuk, chefe da agência de inteligência doméstica (SBU).
O governo ucraniano informou que os Estados Unidos não foram avisados previamente da operação Teia de Aranha.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou danos em quatro bases aéreas, entre elas em Irkutsk (na Sibéria), Murmansk (no Norte), e também nas regiões de Amur, Ivanovo e Ryazan. Moscou classificou os ataques como atos terroristas.
De acordo com o "Financial Times", citando fontes da inteligência ucraniana, os danos ultrapassam US$ 7 bilhões e cerca de 34% da frota russa de bombardeiros estratégicos teria sido afetada.
Drone ucraniano atinge aviões russos no interior do território da Rússia — Foto: AP
Aviões destruídos em ataque ucraniano — Foto: Gabriel Silva/Editoria de Arte g1
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