De Orlando,
O avanço das inovações em Inteligência Artificial (IA) requer estratégias ágeis e plataformas abertas para evitar o que Dirk-Peter van Leeuwen, CEO da Suse, chama de aprisionamento tecnológico. Para ele, a dependência excessiva de soluções proprietárias limita a flexibilidade das empresas e aumenta os custos de migração para novas tecnologias no futuro.
Essa foi uma das principais mensagens do executivo durante a Susecon 2025, conferência global realizada pela companhia, que acontece em Orlando (EUA) essa semana.
A IA está provocando uma transformação tecnológica acelerada, exigindo que as empresas combinem velocidade e flexibilidade para se manterem competitivas. Isso é fato.
Van Leeuwen analisa que estamos em um período de grande transformação tecnológica, com destaque para IA, computação em nuvem (cloud) e tecnologia de borda (edge). “Talvez, seja o maior surto (de inovação) em 25 anos”, frisa. Para ele, o desafio das empresas não está apenas em adotar rapidamente essas tecnologias, mas também em manter sistemas existentes funcionando plenamente.
Segundo ele, a evolução tecnológica exige um equilíbrio entre inovação e estabilidade, defendendo que é preciso inovar sem prejudicar aquilo que já funciona. A lógica é fazer mais com menos para conseguir gerenciar as mudanças com maior agilidade e eficiência.
Na visão de Van Leeuwen, com software de código aberto as empresas não precisam ficar presas a uma única solução proprietária. Isso garante liberdade para migrar rapidamente, adaptar-se às mudanças e evitar dependências tecnológicas.
"Você quer ser capaz de correr e ser flexível, mas faz isso em uma plataforma. Uma plataforma que é a melhor solução para executar o desempenho da Inteligência Artificial", afirma o executivo sobre a base de soluções que a Suse oferece — abrangendo, por exemplo, Suse Linux Enterprise, Suse Rancher Prime, suporte multi-Linux etc.
“Nós criamos essa plataforma, que ajuda com a segurança, otimização, eficiência de custos, e é simplesmente a melhor solução para gerar desempenho da IA, enquanto ainda está no começo.” O foco é reconhecer todas as necessidades e combinar recursos, integrando funcionalidades e soluções que atuam de forma conjugada. “Tudo funciona junto: você precisa de Linux, vai em um ambiente cloud nativo. Quer trabalhar com a Inteligência Artificial, precisa fazer isso na edge. Isso tudo vem junto em nossos portfólios.”
O conjunto de soluções exemplifica o que Van Leeuwen aborda sobre a flexibilidade. Além disso, ele alerta sobre o risco da “erosão da escolha” no mercado de tecnologia, em contexto em que há menos vendedores e muitas aquisições, o que reduz a variedade para os consumidores. "Em um ambiente que está tão pressionado, é importante ter opções. E, muitas vezes, as opções que temos e que vemos, não parecem tão boas”, destaca.
O executivo aponta que as soluções da Suse focam justamente na combinação dessas necessidades.
"Se você não tem controle do seu próprio destino, da sua própria infraestrutura de TI, isso não é bom. E é realmente o que eu ouço dos nossos clientes: eles querem estar de volta ao controle, querem escolha", demonstra.
Van Leeuwen também enfatiza a importância da interoperabilidade no universo open source. De acordo com ele, a Suse se posiciona como parceira estratégica para empresas que desejam adotar IA sem comprometer sua independência tecnológica.
A Suse é um player global em soluções corporativas de código aberto i, incluindo Suse Linux Suite, Suse Rancher Suite, Suse Edge Suite e Suse AI Suite. De acordo com a companhia alemã, mais de 60% das empresas da Fortune 500 usam as suas soluções para alimentar as cargas de trabalho de missão crítica.

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