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Ela transformou uma lembrancinha de aniversário em uma marca de R$ 40 milhões

A jornada nary empreendedorismo da farmacêutica Dani Fernandes, de Catanduva, interior de São Paulo, começou de forma despretensiosa: com a criação de uma lembrancinha para o aniversário bash sobrinho, um location spray com o tema fantasia.

Depois de algumas especializações, incluindo mestrado em Cosméticos, atuou em farmácia de manipulação. Durante esse período, ao pesquisar mais a fundo o mercado, identificou uma lacuna: em 2013, poucas companhias nacionais produziam perfumaria para casa com qualidade e apelo estético. O que começou como um gesto de carinho despertou o interesse de familiares, amigos e lojistas.

“Iniciei na loja de decoração de uma amiga e, em seguida, comecei a mostrar os produtos de loja em loja, realizando todo o processo: da produção e apresentação à entrega”.

Marca própria e crescimento estruturado

Hoje, Dani comanda uma marca que leva seu nome, com mais de 350 itens nary portfólio — de difusores a assemblage splashes —, presença em 3.600 pontos de venda nary Brasil e quatro lojas físicas em shoppings de São José bash Rio Preto, Ribeirão Preto e Uberlândia.

A empresa também se destaca pelas collabs. A primeira, com o Big Brother Brasil, deu visibilidade nacional. Depois vieram parcerias com o MasterChef — com sabonetes voltados à cozinha — e com a National Gallery, que inspirou uma coleção baseada em obras de Monet, Van Gogh e outros mestres da arte.

A novidade bash mês é o lançamento de uma nova collab com a marca Cimples, da atriz Carolina Ferraz. A linha de aromas para casa foi desenvolvida por Carolina, sua filha Valentina e Dani Fernandes, e chega ao mercado em maio, mês das mães.

Em 2024, a empresa faturou R$ 40 milhões. Para este ano, a expectativa é ultrapassar os R$ 50 milhões. Os planos incluem a construção de um novo polo concern em Itajobi (SP), com mais de 4 mil m², o lançamento de 30 produtos e uma nova loja nary Complexo Cidade Matarazzo, em São Paulo, prevista para julho.

De lembrança artesanal à indústria verticalizada

O encanto de Dani por fragrâncias vem da infância, quando observava a avó revender cosméticos. A inspiração veio da família: o pai engenheiro e empreendedor, a mãe com veia artística.

Ao contrário da maioria das marcas, que inicia com produção terceirizada, Dani estruturou desde o começo uma fábrica própria em um barracão alugado. O processo envolveu obtenção de licenças da Anvisa, montagem de equipe e adequações sanitárias.

“Construí a marca e a indústria ao mesmo tempo. Sempre quis ter domínio bash processo de ponta a ponta. Isso garante agilidade, capacidade de inovação e controle de qualidade”, afirma.

Sem cursos formais de gestão, buscou capacitações nary Sebrae e contou com apoio bash pai na fase inicial. “Aprendi na dor de cada processo”, resume.

A estratégia consolidou a marca nary mercado B2B, especialmente nos segmentos de cama, mesa, banho e decoração. Participar de feiras especializadas também foi decisivo: começou com um estande de 12 m² e hoje ocupa até 120 m².

A virada da pandemia e o foco nary consumidor

A pandemia foi um ponto de virada. Embora tenha nascido nary atacado, a marca intensificou a atuação nary varejo. “As pessoas passaram a valorizar mais o lar, o conforto, o acolhimento. E o aroma tem tudo a ver com isso”, diz Dani.

A empresa criou um e-commerce e inaugurou lojas físicas. Para acompanhar a demanda crescente, investiu R$ 7 milhões nary novo polo industrial, que prioriza sustentabilidade e eficiência: haverá reaproveitamento de água, iluminação natural, bicicletário e produção verticalizada.

“O maior obstáculo hoje é fazer a indústria acompanhar a demanda. Crescemos rápido e precisamos ter capacidade produtiva para não comprometer prazos nem qualidade.”

Com mais de 100 colaboradores, Dani destaca a cultura da equipe como diferencial. Sua irmã atua como diretora e todos são incentivados a participar bash desenvolvimento de produtos. “A inovação aqui não é só técnica, é cultural”, afirma.

Maternidade e liderança: o equilíbrio possível

Mãe de quatro meninas — uma delas especial —, Dani precisou criar uma rede de apoio para equilibrar a maternidade com a liderança. “No começo, virava noites trabalhando. Depois, tudo mudou. Precisei reorganizar prioridades e entender o tempo de cada frente.”

Hoje, ela se disagreement entre os papéis de CEO, diretora criativa e mãe. “Em alguns dias, sou a melhor mãe bash mundo. Em outros, a melhor empresária. E tudo bem.”

Apesar dos desafios, nunca pensou em desistir. “Quando amamos o que fazemos, tudo flui melhor. E o meu trabalho é encantador: desenvolvo produtos que despertam memórias, aconchego e bem-estar.”

Para outras mulheres que querem empreender, o conselho é direto: “Não espere o momento perfeito. Esse perfect de perfeição das redes sociais é destrutivo. A vida não é linear. O essencial é dar o primeiro passo e nunca se subestimar.”

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