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Empreendedores do agronegócio gaúcho estreitam relações com a China

Produtores rurais do Rio Grande do Sul e Mato Grosso estiveram em agosto na China, entre os dias 9 e 17, observando possibilidades de expansão de negócios entre os dois países. A iniciativa fez parte da 14a edição da Agritour, ação organizada pela companhia 3tentos que promove viagens internacionais para aprimorar o conhecimento sobre mercados fora do Brasil.

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Produtores rurais do Rio Grande do Sul e Mato Grosso estiveram em agosto na China, entre os dias 9 e 17, observando possibilidades de expansão de negócios entre os dois países. A iniciativa fez parte da 14a edição da Agritour, ação organizada pela companhia 3tentos que promove viagens internacionais para aprimorar o conhecimento sobre mercados fora do Brasil.

“É aquela máxima: entender para atender”, comenta o diretor de serviços financeiros da 3tentos, Luiz Pedro Dumoncel. O dirigente detalha que integraram o evento deste ano 26 participantes, que representavam 20 empresas rurais. A China foi o destino escolhido para a realização da Agritour, explica Dumoncel, por ser um país extremamente pujante, significando um grande cliente para os produtos agrícolas brasileiros e gaúchos. Ele vê muitas oportunidades para a pecuária de corte e para a soja do Estado no mercado chinês.

No primeiro semestre deste ano, de acordo com informações do Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), as exportações de carne bovina do Rio Grande do Sul para a China foram na ordem de US$ 28,3 milhões. Já a soja verificou um resultado de cerca de US$ 802,6 milhões.

O produtor gaúcho Frederico Wolf, um dos participantes da comitiva, concorda que a carne bovina e a soja têm boas perspectivas de comercialização na nação asiática. Ele considera que os agentes do setor do agronegócio gaúcho precisam explorar seus potenciais mais competitivos para ingressar no mercado chinês.

Segundo Wolf, os produtos agropecuários oriundos do Estado têm mais chances de conseguirem se estabelecer naquele ambiente do que os industrializados, que verificam uma dificuldade maior para vencer a barreira de um preço mais atrativo. Particularmente em relação à carne bovina, o produtor salienta que os chineses não possuem área física para o desenvolvimento em escala da pecuária e nem uma cultura interna de criação de gado, o que beneficia as exportações gaúchas para o país. “E quanto maior o poder aquisitivo do chinês, maior será a demanda por carne bovina”, argumenta Wolf.

A missão dos integrantes do agronegócio brasileiro participou de uma programação de eventos em Pequim e Xangai, que incluiu palestras e visitas com foco em Inovação Agrícola; Agricultura Prática; Tecnologia e Cultura; Inovação Financeira e Logística; e Negócios e Parcerias Sino-Brasileiras. Eles visitaram locais como a Universidade de Tsinghua, umcentro de inovação em agro e pesquisa tecnológica; a Breeding Pig Farmunidade referência em suinocultura; a Hopefull Group, companhia que oferecesoluções integradas para produção de grãos; a Ant Financial / Alipay, especializada emtecnologia digital no apoio ao agro e o Porto de Grãos de Xangai, para conhecer a logística de exportação do país.

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