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‘Espero que Greta e seus amigos saibam nadar’: senador americano gera revolta ao debochar de ativista em viagem de barco a Gaza

A ativista climática e mais 11 pessoas embarcaram em um navio no sul da Itália, com destino à Faixa de Gaza, para prestar ajuda humanitária aos palestinos, protestar contra o bloqueio imposto por Israel e chamar atenção do mundo para a crise.

Em uma publicação na rede social X, o senador republicano disse: "Espero que Greta e seus amigos saibam nadar".

Israel realizou um bloqueio total da entrada de ajuda humanitária que durou cerca de 11 semanas, que começou a ser abrandado há duas semanas. A situação agravou a crise humanitária no território, e toda a população da Faixa de Gaza está em risco de fome extrema, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Além de Greta, o navio transporta também o ator Liam Cunningham, da série Game of Thrones, e a eurodeputada francesa Rima Hassan, que é de origem palestina e que foi proibida de entrar em Israel por sua oposição à ofensiva militar.

Em maio, os organizadores afirmaram à BBC que o grupo estava "atuando em total sigilo e com blackout midiático" para evitar "sabotagens" durante os preparativos da viagem em direção a Gaza.

Durante uma coletiva de imprensa antes da partida, Thunberg chorou ao afirmar que “o momento em que paramos de tentar é quando perdemos nossa humanidade”. Ela disse ainda que o silêncio mundial diante da situação equivale a “um genocídio transmitido ao vivo”.

Os ativistas esperam levar sete dias até chegar ao destino, caso não sejam interceptados. Em maio, a tentativa anterior fracassou.

Greta Thunberg é presa em protesto contra guerra em Gaza

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Israel nega as acusações de genocídio e classifica as críticas como antissemitas.

Em maio, o governo afrouxou parcialmente o bloqueio à chegada humanitária, permitindo a entrada limitada de ajuda. Mas, segundo agências da ONU e organizações humanitárias, ainda é extremamente difícil levar suprimentos aos cerca de 2 milhões de palestinos em Gaza.

O governo israelense afirma que o bloqueio é uma forma de pressionar o Hamas a libertar os reféns capturados no ataque de 7 de outubro de 2023. Desde então, a ofensiva israelense já matou mais de 52 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

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