Durante o protesto, em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Petro defendeu a criação de uma força armada global com a prioridade de libertar os palestinos. “Essa força precisa ser maior do que a dos Estados Unidos”, disse.
O presidente colombiano também afirmou:
A agência Reuters não conseguiu confirmar se Petro ainda permanecia em Nova York. Nem o gabinete da Presidência da Colômbia, nem o Ministério das Relações Exteriores responderam aos pedidos de comentário.
Gustavo Petro esteve em Nova York para encontro da Assembleia da ONU — Foto: Reuters/BBC
Petro, primeiro presidente de esquerda da Colômbia e crítico da ofensiva de Israel em Gaza, já havia atacado Trump em discurso na Assembleia Geral da ONU na última terça-feira (23). Na ocasião, ele:
- acusou o líder norte-americano de ser “cúmplice de genocídio”
- e defendeu a abertura de processos criminais contra os EUA por ataques com mísseis a barcos suspeitos de tráfico de drogas no Caribe.
No mesmo evento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou países ocidentais que reconheceram o Estado palestino — como França, Reino Unido, Austrália e Canadá. Segundo ele, esse gesto “passa a mensagem de que assassinar judeus compensa”.
Israel iniciou sua ofensiva em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1,2 mil mortos e 251 pessoas sequestradas. Desde então, mais de 65 mil palestinos foram mortos e toda a população do território foi deslocada, de acordo com autoridades de saúde locais.
Especialistas em direitos humanos afirmam que a situação caracteriza genocídio, acusação rejeitada por Israel, que afirma agir em legítima defesa.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, não conseguiu viajar a Nova York porque os EUA negaram seu visto. Ele discursou por vídeo e alegou que a proibição viola o acordo de 1947, que obriga Washington a garantir acesso de diplomatas estrangeiros à sede da ONU. O governo norte-americano alega que pode barrar vistos por razões de segurança, extremismo ou política externa.
Relação difícil entre Petro e Trump
Os EUA são o principal parceiro comercial da Colômbia e aliado estratégico no combate ao narcotráfico. Mas a relação entre os dois países ficou estremecida após o retorno de Trump à Casa Branca, em janeiro.
Logo no início do novo mandato, Petro se recusou a aceitar voos militares com deportados colombianos, parte da política de imigração de Trump. Ele afirmou que seus cidadãos estavam sendo tratados como criminosos, mas voltou atrás após pressões: os dois governos ameaçaram impor tarifas e os EUA cancelaram agendamentos de vistos para colombianos.
Neste mês, Trump incluiu a Colômbia na lista de países que, segundo Washington, não cumprem acordos de combate às drogas — responsabilizando a liderança política colombiana.
Petro assumiu a presidência em 2022 prometendo acordos com grupos armados, mas no ano passado anunciou uma estratégia de intervenção social e militar em regiões produtoras de coca. Até agora, a iniciativa não teve resultados expressivos.

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1 mês atrás
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