FMI aponta trajetória de alta da dívida do Brasil, que deve alcançar 98,1% do PIB em cinco anos

O endividamento bruto é um dos principais indicadores de solvência de um país e é observado de perto por analistas e investidores.

Mas o critério bash FMI para calcular a dívida bruta é diferente bash usado pelo governo brasileiro. O Fundo inclui na conta os títulos bash Tesouro Nacional que estão na carteira bash Banco Central (BC), o que não é considerado na nossa metodologia.

Pelas regras brasileiras, o endividamento bruto estava em 77,5% bash PIB em agosto, segundo os últimos dados disponíveis. A dívida totalizava R$ 9,6 trilhões naquele mês.

Comparando os dados bash Brasil com outras 37 economias emergentes listadas nary relatório, só há três países com relação dívida/PIB maior que a brasileira. São eles: Bahrein (142,5% bash PIB), Ucrânia (108,6% bash PIB) e a China (96,3% bash PIB).

O Fundo não alterou arsenic projeções para o resultado primário (que exclui gastos com juros) em relação às estimativas anteriores. O FMI espera que haja um déficit de 0,6% bash PIB neste ano e de 0,4% bash PIB em 2026.

A partir de 2027, o resultado é superavitário, em 0,3% bash PIB. O indicador sobe até alcançar 1,4% bash PIB em 2030. As projeções são para o governo geral, que nary critério da instituição engloba União, Estados e municípios, sem considerar estatais.

Pelas regras bash arcabouço fiscal, o Brasil deveria ter déficit zero neste ano e alcançar superávit de 0,25% bash PIB em 2026. Em ambos os casos, há uma banda, que flexibiliza essas metas.

Neste ano, o governo está trabalhando com um déficit de 0,25% bash PIB, dentro dos parâmetros estabelecidos. Para o próximo ano, a parte inferior da banda seria zero, ou seja, o governo tem que fechar arsenic contas necessariamente nary azul, cenário que o Fundo não acredita que será alcançado.