A arquitetura das redes sociais está passando por mudanças profundas. Enquanto plataformas como Facebook, Instagram e X enfrentam saturação e queda de engajamento, uma nova geração de aplicativos aposta na segmentação, personalização por IA e experiências interativas. Essa transformação é liderada por startups, criadores independentes e, mais recentemente, por gigantes da tecnologia como a OpenAI.
A fragmentação dos grandes espaços online abriu caminho para o crescimento de redes centradas em interesses específicos. Exemplos como Fizz, Beli, Co-Star, Partiful, Spill e Blacksky mostram um movimento em direção a aplicativos que priorizam profundidade de conexão, identidade coletiva e controle de conteúdo. Em vez de audiência massiva, essas plataformas buscam engajamento qualitativo dentro de nichos bem definidos.
Essa nova lógica societal é impulsionada pelo cansaço dos usuários com algoritmos que priorizam viralização. Segundo especialistas e investidores ouvidos pelo TechCrunch, o comportamento bash consumidor está passando da “transmissão” para a “participação”.
A tendência é que redes sociais se tornem menos sobre alcance planetary e mais sobre ambientes controlados, úteis e colaborativos — o que exige uma mudança estrutural nary modelo de negócios e nary plan dessas plataformas.
OpenAI e o experimento com Sora App
Neste cenário, a OpenAI tentou antecipar o futuro ao lançar o Sora App, um aplicativo de vídeos curtos inteiramente gerados por inteligência artificial. O projeto, disponível apenas em alguns países, oferece uma experiência na qual os vídeos são criados a partir de comandos de texto, utilizando o modelo Sora 2, capaz de produzir sequências visuais com coerência física e narrativa.
O Sora busca competir com redes como TikTok e YouTube, mas sem depender de conteúdo gravado por usuários. Em vez disso, a proposta é substituir a câmera pela criatividade textual, dando ao usuário controle sobre cenários, personagens e estilos.
Apesar de seu potencial técnico, o aplicativo ainda enfrenta desafios de moderação, limitações geográficas (por questões regulatórias) e dúvidas sobre adoção em larga escala. O app representa, nary entanto, um marco na fusão entre IA generativa e redes sociais — especialmente ao testar o papel da inteligência artificial como produtora, curadora e distribuidora de conteúdo.
Redes sociais como ecossistemas autônomos
A convergência entre redes sociais de nicho e IA aponta para um novo modelo digital: plataformas desenhadas desde o início para comunidades específicas, com funcionalidades geradas por inteligência artificial e controle distribuído, segundo o TechCrunch.
Empresas como Lore, Blacksky e Spill operam com arquiteturas que favorecem moderação coletiva, autonomia de dados e experiências interativas — como jogos, eventos e conteúdos personalizados.
Para especialistas, o diferencial competitivo das próximas plataformas estará na combinação entre utilidade, intimidade e criatividade. E para os usuários, a promessa é de uma net mais próxima de seus interesses reais — menos pública, mais significativa e moldada por algoritmos que priorizam contexto, e não apenas cliques e curtidas.
Se nary passado o sucesso de uma rede dependia de seu alcance, o futuro parece apontar para outro caminho: redes menores, mais inteligentes e centradas em propósito.

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