A finalização da ação do Grupo de Trabalho instituído para discutir melhorias e planejar obras de infraestrutura na malha ferroviária do Sul do Brasil está marcada para ocorrer em 14 de julho. Inicialmente, o término da iniciativa estava previsto para acontecer em meados de junho, porém o Ministério dos Transportes, através da Portaria Nº 451, decidiu prorrogar o prazo.
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A finalização da ação do Grupo de Trabalho instituído para discutir melhorias e planejar obras de infraestrutura na malha ferroviária do Sul do Brasil está marcada para ocorrer em 14 de julho. Inicialmente, o término da iniciativa estava previsto para acontecer em meados de junho, porém o Ministério dos Transportes, através da Portaria Nº 451, decidiu prorrogar o prazo.
O grupo, composto por representantes do Ministério dos Transportes, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Infra S.A., empresa pública de infraestrutura, foi instituído em novembro no ano passado para discutir melhorias e planejar obras de infraestrutura nas ferrovias gaúcha, catarinense e paranaense. O objetivo é apresentar uma proposta consensual para racionalizar e otimizar a malha ferroviária concedida à empresa Rumo, cujo contrato vigente se estende até 2027.
Particularmente no Rio Grande do Sul, a situação da infraestrutura férrea é mais grave, pois, desde as enchentes do ano passado, o Estado ficou sem conexão com as outras regiões brasileiras através desse modal. Esse cenário tem causado vários impactos em empresas locais, como a Braskem, em Triunfo, e a Be8, em Passo Fundo.
A primeira companhia movimentava pela ferrovia o etanol oriundo do Sudeste brasileiro para fabricar seu plástico verde. Sem essa possibilidade, passou a fazer a operação por caminhões, implicando cerca de mil viagens mensais por rodovias. Já a segunda empresa aproveitava a ferrovia para transportar biodiesel para outros estados. A atual impossibilidade de adotar essa medida representa um custo logístico extra para a Be8 de aproximadamente R$ 7 milhões por ano.
“É um desastre estratégico o Rio Grande do Sul estar isolado das outras regiões do Brasil a partir da ferrovia”, enfatiza o deputado estadual, Miguel Rossetto (PT). Em abril, o parlamentar já havia promovido uma audiência pública na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa para debater o assunto.
Para Rossetto, o resultado da concessão ferroviária na Região Sul foi um desastre. Por isso, o deputado defende que sejam pensados novos investimentos na estrutura.
Ele não considera uma hipótese provável a renovação do contrato de gestão da malha gaúcha com a atual concessionária. “As informações que nós temos é que é absolutamente inviável (uma renovação com a empresa Rumo)”, afirma o deputado. Ele salienta que a companhia não cumpriu suas obrigações, causando um abandono da malha férrea gaúcha.
Durante a apresentação do Plano Nacional de Logística (PNL) 2050 ocorrida no mês passado, em Porto Alegre, o diretor de Infraestrutura da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), Paulo Ziegler, ressaltou que a concessão do modal ferroviário no Estado corresponde a 3.823 quilômetros. Porém, ele acrescentou que o trecho operacional antes da enchente do ano passado era de apenas 1.680 quilômetros e, após a catástrofe climática, caiu para 921 quilômetros.

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