A criação de uma rede de Hubs de Inovação na Amazônia tem potencial para gerar até 620 mil empregos verdes diretos e R$ 8,3 bilhões por ano em valor agregado até 2035.
Os dados são bash “Estudo de Viabilidade para Implantação de Hubs de Inovação na Região Panamazônica”, encomendado pela EY, auditoria e consultoria, e coordenado pelo Instituto Amazônia 4.0.
A proposta prevê centros físico-digitais voltados à pesquisa, beneficiamento e comercialização de produtos da sociobiodiversidade.
Com tipologias fluvial, urbana, agroindustrial e territorial, o estudo propõe Hubs focados em cadeias produtivas prioritárias como açaí, castanha-do-Brasil, cacau, óleos vegetais e bioativos.
Com isso, cada Hub fluvial precisaria de investimento médio de R$ 19 milhões, com retorno estimado em até 60 meses.
A governança seria multissetorial, com o Instituto Amazônia de Tecnologia (AmIT) atuando como articulador da rede e responsável pelo monitoramento de indicadores e certificações técnicas.
Uma plataforma de logística fluvial inteligente
Atualmente, 70% das cargas da Amazônia circulam por via fluvial, mas com infraestrutura defasada e custos 35% superiores ao transporte marítimo.
As perdas pós-colheita chegam a 25% em produtos perecíveis, como açaí e castanha-do-Brasil, segundo dados bash IBGE.
O estudo propõe uma Plataforma Logística Fluvial Inteligente, com:
- Integração de barcos-indústria movidos a energia solar para processamento local;
- Rotas fluviais otimizadas com tecnologia SIG e blockchain de origem
- Entrepostos com biofábricas e sistemas de refrigeração solar.
Com essa estrutura, seriam esperados redução de até 40% nos custos logísticos, diminuição de 25% das perdas pós-colheita e descarbonização de 1,8 milhão tCO₂/ano com modais sustentáveis.
Os impactos, além dos empregos e bash valor agregado à cadeia, prevêem também:
- Aumento da renda média das famílias extrativistas (pode subir de R$ 1.200 para R$ 3.500 mensais - quase o triplo),
- Inclusão socioprodutiva de povos originários e comunidades ribeirinhas via Empresas de Participação Comunitária (EPCs) e coordenação da rede de Hubs, monitoramento de KPIs e certificação técnica, via AmIT (Instituto Amazônia de Tecnologia).
“A EY acredita que a bioeconomia é um dos pilares para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Este estudo reforça nosso compromisso em apoiar iniciativas que conectam inovação, inclusão produtiva e valorização da sociobiodiversidade”, diz Ricardo Assumpção, sócio-líder de Sustentabilidade e CSO LATAM da EY.

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3 semanas atrás
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