Investigadores da Coreia do Sul pediram aos promotores nesta quinta-feira (23) que acusassem o presidente afastado Yoon Suk Yeol, que está preso, pela imposição da lei marcial no mês passado, acusando-o de insurreição, abuso de poder e obstrução do parlamento, informou a Associated Press (AP).
O Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários (CIO) afirmou que Yoon organizou um “motim” e tentou minar a constituição ao declarar a lei marcial em 3 de dezembro e enviar tropas e policiais para selar a Assembleia Nacional. A lei restringia direitos civis e fecharia o parlamento, mas foi derrubada horas depois da imposição.
Lee Jae-seung, vice-procurador-chefe do CIO, disse em uma entrevista coletiva televisionada que Yoon também abusou de seu poder ao mobilizar tropas para um propósito ilegítimo e tentou obstruir o direito do parlamento de votar sobre o fim da lei marcial.
Apesar da presença de tropas armadas, os legisladores conseguiram entrar no parlamento e pediram o fim do decreto de emergência em uma votação unânime. A assembleia posteriormente aprovou o impeachment Yoon, suspendendo seus poderes presidenciais, e o Tribunal Constitucional agora está deliberando para determinar se o presidente será formalmente destituído do cargo ou reintegrado.
Yoon tem afirmado que suas ações tinham como objetivo emitir um alerta ao parlamento controlado pela oposição sobre a obstrução da sua agenda, em vez de interromper o trabalho do parlamento.
O Escritório de Investigação de Corrupção tem liderado a investigação contra Yoon com a polícia e as autoridades militares, e o deteve na semana passada.
Após prisão, o presidente sul-coreano destituído, Yoon Suk Yeol, chega ao prédio que abriga o Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), em Gwacheon, no dia 15 de janeiro de 2025. — Foto: Pool da Coreia do Sul/via AP
Yoon rejeitou os esforços para interrogá-lo durante semanas e usou o serviço de segurança presidencial para repelir a primeira tentativa de detenção. Ele alega que a investigação e sua detenção são ilegais.
A equipe de defesa de Yoon emitiu uma declaração acusando o CIO de “humilhar” Yoon ao tentar pressioná-lo a falar com os investigadores e abusar de seus direitos humanos ao impedi-lo de contatar seus familiares. Yoon se recusou a participar do interrogatório desde que foi detido, citando seu direito de permanecer em silêncio.
Aparecendo pela primeira vez em uma audiência do Tribunal Constitucional na terça-feira (21), Yoon negou ter ordenado que os militares arrastassem os legisladores da Assembleia Nacional para impedir que votassem. Comandantes das unidades militares enviadas à assembleia testemunharam que Yoon os ordenou a retirar os legisladores.
O decreto de lei marcial de Yoon abalou a política e os mercados financeiros da Coreia do Sul e prejudicou sua imagem internacional.

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