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Israel anuncia retomada de operações militares terrestres em Gaza

A retomada das operações terrestres ocorre um dia após autoridades da Faixa de Gaza, controladas pelo Hamas, comunicarem a morte de mais de 400 palestinos em ataques aéreos. Entre os mortos estão 183 crianças e 94 mulheres.

Ao anunciar as novas operações, Israel emitiu o que chamou de "último aviso" aos residentes do território palestino para que devolvam os reféns e retirem o Hamas do poder.

Os militares israelenses disseram que suas operações estenderam o controle de Israel sobre o chamado corredor Netzarim, que divide a Faixa de Gaza, e foram uma manobra "focada" com o objetivo de criar uma zona tampão parcial entre o norte e o sul do território.

Enquanto Israel conduzia novos ataques, longas filas de civis em fuga se formaram nas estradas de Gaza ao longo desta quarta-feira.

O Hamas disse que a operação terrestre e a incursão no corredor de Netzarim foram uma "nova e perigosa" violação do acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor em janeiro. Em um comunicado, o grupo terrorista pediu aos mediadores que "assumam suas responsabilidades".

Para o Hamas, novos reféns só serão soltos com a aplicação da segunda etapa do acordo de cessar-fogo, que ainda está em negociação.

A guerra entre Israel e Hamas começou em outubro de 2023, após o grupo terrorista invadir o território israelense, matar 1.200 pessoas e sequestrar mais de 200. O conflito provocou mais de 40 mil mortes em Gaza, segundo autoridades do Hamas, e levou o território para uma grave crise humanitária.

Ataque mata funcionário da ONU

Tanque transita pela Faixa de Gaza na região da fronteira com Israel, em 19 de março de 2025 — Foto: REUTERS/Amir Cohen

Israel nega a informação, dizendo ter atingido um local de onde o Hamas estaria fazendo preparativos para disparar contra o território israelense.

O diretor executivo do Escritório de Serviços de Projetos da ONU, Jorge Moreira da Silva, disse que Israel sabia que o local tinha instalações da ONU e que "as pessoas estavam vivendo, ficando e trabalhando lá".

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma investigação completa e condenou todos os ataques à equipe das Nações Unidas. Segundo ele, desde o início da guerra, pelo menos 280 pessoas ligadas à ONU foram mortas em ataques.

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