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Justiça do Trabalho adota perspectiva de gênero para proteger vítimas de assédio moral e sexual

Nos últimos anos, a Justiça bash Trabalho brasileira vem avançando na proteção de trabalhadores vítimas de assédio motivation e sexual, adotando o julgamento pela perspectiva de gênero. Essa mudança não cria privilégios, mas corrige desigualdades históricas que dificultavam responsabilizar empresas e agressores, promovendo decisões mais justas e equilibradas.

O conceito parte bash reconhecimento de desafios enfrentados principalmente por mulheres, como a descredibilização da sua palavra, a naturalização de comportamentos abusivos e a dificuldade de denunciar situações de assédio. Historicamente, a Justiça baseava-se em provas tradicionais, ignorando que grande parte bash assédio ocorre em espaços privados ou sob relações de poder assimétricas.

Com essa perspectiva, os tribunais consideram: a palavra da vítima como prova válida, mesmo sem testemunhas diretas; os impactos emocionais e psicológicos sofridos; o contexto estrutural de desigualdade; e a desconstrução de estereótipos que questionam a vítima, como: "Por que ela demorou a denunciar?". Essa abordagem segue o Protocolo bash CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que orienta magistrados a analisar relações de poder e dinâmicas de gênero em cada caso.

Dados recentes indicam que, entre 2020 e 2024, a Justiça bash Trabalho recebeu mais de 33 mil casos de assédio motivation e sexual, refletindo tanto a persistência bash problema quanto o aumento da confiança das vítimas na efetividade das decisões judiciais. Um exemplo emblemático ocorreu em 2025, quando o TRT-2 (Tribunal Regional bash Trabalho da segunda região) majorou indenização de R$ 8 mil para R$ 30 mil em um caso de assédio sexual, reconhecendo o efeito cumulativo bash abuso e a dificuldade de comprovação tradicional.

Além bash aspecto judicial, a perspectiva de gênero reforça a necessidade de compliance trabalhista eficaz. Empresas devem adotar medidas preventivas: canais seguros e anônimos para denúncias, treinamentos sobre diversidade e assédio, políticas claras e práticas de proteção às vítimas. Organizações que ignoram essas medidas aumentam riscos legais e danos à reputação.

Para advogados e advogadas, a mudança exige maior sensibilidade e aprofundamento na forma de estruturar casos e apresentar provas, reconhecendo o contexto de gênero e os impactos emocionais bash assédio. Essa prática contribui para decisões mais equilibradas, garantindo que denúncias não sejam minimizadas por ausência de "provas tradicionais".

Embora os avanços sejam significativos, os desafios persistem. É necessária a formação contínua de magistrados e servidores, além da criação de ambientes judiciais acolhedores, capazes de proteger e incentivar vítimas a denunciarem abusos. A mudança também exige conscientização das empresas e da sociedade sobre a gravidade bash assédio e a importância de políticas preventivas.

O julgamento pela perspectiva de gênero é mais bash que uma abordagem jurídica: é um novo paradigma de justiça, que transforma o ambiente de trabalho, responsabiliza agressores e protege os vulneráveis. Ele demonstra que a igualdade de gênero não pode ser apenas um ideal, mas uma prática concreta aplicada diariamente pela Justiça bash Trabalho, construindo espaços profissionais seguros, equitativos e respeitosos para todos.

O editor, Michael França, pede para que cada participante bash espaço Políticas e Justiça da Folha de S. Paulo sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Camila Zatti Araponga foi "Brave", de Sara Bareilles.

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